quinta-feira, 5 de agosto de 2010

HÁ CIÊNCIA NA MAÇONARIA, PORTANTO, DEVEMOS SABER PORQUE EXISTE.

Folheando a Obra conhecida como CARTILHA DO RITO ESCOCÊS da lavra do nosso Irmão Raimundo Rodrigues, grande Mestre e escritor, editada pela Editora Maçônica “A trolha” Ltda. Vamos verificar que é difícil encontrar nos meios maçônicos alguma coisa que tenha despertado tantas discussões, tantas polêmicas, como no Rito Escocês Antigo e Aceito. Discute-se a origem, discute-se a época em que apareceu. Discute-se o que pode ser discutido e discute-se até o que não oferece base para discussão.

Tudo isto meus irmãos verão nesta obra que estou indicando para enriquecer seus conhecimentos. O certo é que o Rito Escocês nasceu na França com a MAÇONARIA Stuarista. E é, o segundo mais usado no mundo, perdendo apenas para a Emulação, que os muitos irmãos o conhecem pelo nome de York; todavia, no Brasil é o mais aplicado.

A Maçonaria é Universal, e, portanto, adogmática. Daí a razão principal da diversidade de seus Ritos e tradições. Seu escopo principal é o aperfeiçoamento do homem, porém, a este cabe, exclusivamente, a escolha dos métodos mais compatíveis com sua natureza para buscar o seu aprendizado. Isto, porque ela é também dogmática.

Embora saibamos que o Dogmatismo aqui empregado é diferente daquele que se usa na religião. O dogmatismo é o conjunto dos dogmas, os quais são considerados pelo menos nas Igrejas cristãs, e em particular no catolicismo com proposições pertencentes à palavra de Deus e propostas pela própria Igreja. Enquanto, que na Maçonaria, funciona como a doutrina que serve de ligação para levar o Ser humano à Divindade.

Meus Irmãos não podem nos esquecer que falamos que a Maçonaria, também é adogmática. Como é adogmática se ela tem por finalidade fazer o profano a acreditar no SER SUPREMO. Mas quem é o SER SUPREMO? Eu mesmo respondo: o SER SUPREMO é o Criador de tudo e todos – É Deus. Logo o adogmatismo está inserido na corrente do dogmatismo. As duas correntes nos levam o Deus.

O “A” do grego que indica a negatividade no vocábulo ADOGMÁMTICA, não nos serve neste caso, ora em estudo; então as duas correntes dentro da doutrina nos levam ao Filho unigênito.
Esses métodos podem ter cunho religioso, filosófico, artístico, científico, ou qualquer; são todos os caminhos, da Verdade e da vida. O que poderia ser injustificável ou incompreensível é o Ser Humano fora de um desses caminhos, o que equivaleria dizer, sem nenhum ideal a iluminar-lhe os passos ao longo de sua acidentada existência terrena.

Diante do exposto, e, dando continuidade no assunto vamos verificar o seja as prova ou provação dento daquilo que é realizado para medir a resistência nervosa, os sentimentos e, o destemor do que será provado.

A primeira prova é denominada “da terra” e constitui a “primeira viagem” Viagem simboliza o emblema da vida humana, o rumor e as paixões que agitam a vida, e os obstáculos que nas dificuldades o homem encontra e não pode vencer a não ser conquistando aquela energia moral que permita lutar contra a má fortuna e, graças à ajuda encontrada junto aos seus semelhantes.

A segunda viagem denomina-se “da água” nesta viagem e3ncontramos menos obstáculos; esses desaparecem quando o homem persiste a caminhar sobre o Sendero da virtude; todavia, ainda não está liberto dos combates.

A terceira viagem é denominada de “prova do fogo”. O Candidato possa por uma prova de fogo que o deixa limpo das impurezas, ocasião em que deixa o seu coração do inflamado de amor para com vossos semelhantes, e, possa caridade presidir vosso futuro, vossas palavras, e, vossos atos. Quando se recomenda que jamais esqueça que o preconceito só faz o mal, portanto, não fazeis aos outros aquilo que não desejais que fosse feito a vós mesmo; e aprender o outro conceito maçônico: fazei aos outros todo o bem que desejares que os outros vos fizessem.

A Ordem Maçônica na qual pedis ser admitido poderá, talvez algum dia pedir-vos que derrameis vosso sangue pela sua defesa e pela dos vossos irmãos; se vos sentis apto a fazer tal sacrifícios devereis firmar o juramento que ides prestar, com vosso próprio sangue.

Esses ensinamentos constituem parte sigilosa que o Neófito não poderá comunicar a nenhum profano. Lembramos, ainda, que a idade do Neófito é de três anos. Esse número é fatalmente simbólico e aparentemente colide com a Iniciação, pois o iniciando, após a estada na Câmara de Reflexão, surge como sendo recém-nascido; seria incongruente que um recém-nascido passasse a ter três anos de idade. A criança com essa idade, cientificamente, já possui formação completa e está apta para o crescimento; o passar dos anos significa freqüentar uma escola. Escola da vida onde surge o aperfeiçoamento. Esse “disparate” não é considerado, pois tudo é simbólico e, para o Maçom, tempo e o espaço não existe. Essa idade de três anos, o Aprendiz manterá durante o seu aprendizado, mesmo que perdure mais de um ano; a idade maçônica dá saltos e o Aprendiz quando elevado a Companheiro, terá outra idade, ou seja, dois anos a mais; e, ao atingir o Mestrado, terá sete anos ou mais; evidentemente uma idade simbólica; o setenário abre porta para a velhice.

Assim, chegamos à conclusão que os quatro elementos existentes e cultivados pelos antigos Maçons são reaviados e representados pela Câmara de Reflexão como sendo a Terra, a Câmara onde não penetra o Sol, e a escuridão conduz à reflexão, pois a ausência da vida simbolizada pelo ocaso do Sol traz solidão e tristeza; o profano, ora Candidato e Recipiendario, sente que é constrangido a viver na Terra, como sendo sua última moradia.

A prova da Terra desperta na memória do Candidato as suas tribulações, os momentos de enfermidades, de crise, de agonia, do peso que suporta para viver; a experiência dessa vivência na Terra finda com a Iniciação, pois a Iniciação é que lhe trará a Luz. Já que acabamos de falar da primeira viagem, permitam-me falar das demais que são, ainda mais, palpitante para deseja seguir o caminho do Criador da Luz.

A segunda prova surge da primeira viagem, a do Ar juntamente com a Terra; Galileu Galileu foi o primeiro a descobrir que o Ar tinha peso e, Evangelista Torricellli comprovo; o Ar é elemento indispensável para toda natureza. Enquanto a terceira prova, é a viagem da Água, que é o elemento indispensável à vida, da qual os oceanos constituem os depósitos. Na atmosfera, está o grande manancial que umedece a Terra com o constante orvalho noturno, bênção dos Céus, como sugere o Salmo 133.

A terceira viagem tem como centro o Fogo, considerado potência universal e inteligente, fonte de toda criação; segundo Lavoisier, o fogo não seria, apenas, um elemento da Natureza, mas o complexo efeito de combinações e de movimentos; o fogo contém dois elementos: calor e luz.

O Avental e sua insígnia: sem ele ninguém poderá adentrar no templo maçônico, pois ele representa o instrumento protetor do trabalhador; o Avental protege da natureza dos elemnetos trabalhados, em especial das arestas que saltam da Pedra Bruta. Para a proteção total, o Aprendiz ergue a abeta do Avental; evita que seu corpo se molhe na umidade e se macule com a sujeira deixada pelo manuseio dos materiais de construção.

Finalizando temos as Luvas. As Luvas são protetoras das Mãos; o segundo par de luvas recebido é destinado à mulher que o Maçom mais estima, fazendo dela a companheira nas tarefas de construção na Lar. Essas Luvas não podem ser manchadas pelo vício e pelo pecado, devem permanecer puras, pois o trabalho será honesto e destinado ao sustento seu e da Família. Além do Avental, das Luvas e das Instruções, o Aprendiz recebe do Venerável Mestre, dentro do Templo, como complementação, o Tríplice abraço dado de forma maçônica. Esse abraço é sinal público que a Loja recebe com afeto o novo membro. No mundo profano, quando um Maçom encontra outro, são trocados esses abraços, recordando, com isso, a Iniciação e, que a união existente entre os Maçons é perene.

Meus Irmãos não esqueçam que o Caminho para a vida só existe um e, nome Dele é Deus - O Grande Arquiteto do Universo.


Até a próxima oportunidade, se assim o Senhor dos mundos permitir.










Boa Vista-RR, Maio de 2010.






Irmão. Manoel Norberto -33.
Mestre Instalado
Grande Secretário de Orientação Ritualística
GOERR.
Membro Efetivo da Augusta Benfeitora e
Respeitável Loja Simbólica 20 de Agosto.
Oriente de Boa Vista-RR.

A MAÇONARIA VISA A UNIÃO DO HOMEM COM A DIVINDADE.

Diante desta orientação que nos foi dada, por um Pregador que, a Maçonaria Visa à união do homem com a divindade; devemos elevar o nosso pensamento ao Criador, sem pararmos um só instante. Portanto, sem demagogia, confesso que esperei com paciência por este momento, tal qual um Candidato de um concurso aguardando o resultado, assim como, esperando a luz afugentar as trevas para dizer: missão cumprida. Nobres Cavaleiros Templários. Assim sendo, permitam que meu coração fale.

Inicialmente, se considerarmos a extensão dos conhecimentos de muitos Seres humanos é, necessário compreender o que outros irmãos dedicados à vida intelectual, sabem: que muitas vezes somos levados a crer que não existem outras pessoas no mundo capazes de tal façanha.

Damos por exemplo o nosso Irmão em Cristo, o Historiador e Pensador Jean-Charles de Fontbrune, que nos apresentou as Profecias de NOSTRADAMUS, narrando fotos de 1555 ao ano de 2.010. Que, ainda, hoje vem ocorrendo na Ásia, Europa, África, América, tanto do Norte como do Sul e Central, bem como na Oceania. Esse momento de conhecimento faz-nos sentir pequenos.
Em especial na área dogmática, como neste caso voltado para os Ritos Dogmáticos: como o Sagrado Arco Real, Cavaleiros Templários, Malta e Marca e, do Escocês que é verdadeiramente Teísta, assim como os Deístas que estão se chegando pouco a pouco ao teísmo, basta observar o Rito Adonhiramita ao conceituar no seu Ritual o seu Patrono - como São Batista, que antes consignava São de Jerusalém, com a mesma ideologia, com uma grande Fé, no Ser Supremo. Já eram Teístas e não sabiam.

Ora, o Ser Supremo é aquele que se alicerça em todas as religiões e cuja denominação varia em cada povo, seita e instituição. Se te perguntarem: “Qual é a natureza de Deus”? Responde: O Circulo cujo centro está em todas as partes e a circunferência não é vista em nenhuma parte. Se te perguntarem, ainda, O que é Ele? Repete: Deus é a Alma de todos os corpos, e, o espírito do Universo, fatos que Cícero o romano, bem como os grandes Teólogos afirmaram para representá-Lo como o Grande Arquiteto do Universo – Deus.

O Sábio escreve a Unidade da Sabedoria Pitagórica, pág. 60, Frederico Macé, sem esquecermos o Lema dos Maçons do Grau 33, usados em seus documentos: “Um por todos e todos por Um.”.
A Maçonaria designa sob o sugestivo título de O Grande Arquiteto do Universo, O Grande geômetra, como bem falado no Rito de Emulação - O Altíssimo.

O imortal Pitágoras - me permitam assim chamar- definiu em linguagem bem maçônica: “Deus é a ordem e, a harmonia, graças à qual existe e conserva-se o Universo”. Deus é uno; não está diante de nós fisicamente, mas está espiritualmente sempre com todos nós, e, nunca distantes de nós como alguns pensam.

Fora do mundo, senão no próprio mundo, todo inteiro, segundo Justino, o romano dos romanos. Nele se formam todos os Seres, imortais como Ele; suas obras são as Suas. Deus é alma de tudo. Deus está no universo; o Universo está com Deus. O mundo e Deus são apenas Um.

Assim sendo, não poderia deixar de fazer justiça lembrando neste encontro dos Cavaleiros Templários, e, também, dos Companheiros do Santo Arco Real que, tanto estimamos. Não poderíamos deixar de tecer um pequeno comentário pertinente a este assunto tão belo que é o Dogmatismo e do Adogmatismo no mundo em que vivemos.

Eminente-Preceptor, Preceptores Instalados, Nobres Cavaleiros Templários, embora modestamente, louvem o nome de um Maçom proeminente, como o Irmão Arnouf Bantel, que vem a muito engrandecendo o já respeitável nome de nossa secular Sublime Instituição – a Maçonaria. Nosso Irmão Arnouf Bantel, que doravante passaremos a chamá-lo de Nobre Cavaleiro Templário, que o é, e que tanta alegria nos tem dado demonstrando sua honestidade e grande moral, sempre dedicado e disposto a atender seus Nobres Irmãos Cavaleiros Templários e do Santo Arco Real, com pedidos de esclarecimentos que, nos enriquecem, no que diz respeito à literatura e as ciências maçônicas.

Nobre Cavaleiro Templário, Irmão Arnouf Bantel, amigo de todos, e um verdadeiro companheiro de todas as horas, discreto e contrário às invencionices de alguns que pretendem se projetar diante dos que iniciam nos conhecimentos da Ordem dos Cavaleiros Templários e, do Santo Arco Real, e de outras atividades intelectuais, e, profissional no mundo profano. És um Cavaleiro Templário e companheiro de alta cultura filosófica-maçonica.

A lembrança do nosso Eminente-Preceptor, deste Capítulo, Irmão Paulo Ernesto, foi sumamente benéfica para este dia, neste Templo, onde estamos quase todos reunidos.

Vejam que, pela discrição dada quando se falou em Dogmatismo, logo veio em nossas mentes se, tratar de nosso Nobre Irmão Cavaleiro Templário, Irmão Arnouf Bantel, de quem teremos o prazer de ouvir alguns comentários inerentes ao assunto de sua costumeira simplicidade. Sabemos que nosso Irmão é um estudioso dos assuntos da Sublime Ordem.

Como é de vosso conhecimento, e do nosso também, Irmão Laurence Dermontt, Cavaleiro Templário e, Grande Secretário da Grande Loja dos “Antigos” falou com absoluta certeza que, foi essa Grande Loja, à qual tanta referência se tem feito, por haver, essa Loja, patrocinado o Sagrado Arco Real. Classificando-o como “a raiz, o coração e a medula da Maçonaria Universal”.

Também, assim se manifestou a respeito do Dogmatismo e da adogmática, fato que explicaremos mais adiante, com base na narrativa do saudoso Irmão, constante na Obra: A Vida Oculta na Maçonaria, onde estar patente que esta Sublime Ordem, visa na realidade à união do homem com a Divindade; é, portanto, “adogmática”. Daí a razão principal da diversidade de seus Ritos e tradições. Seu corpo principal é o aperfeiçoamento do homem; porém, a ele cabe, exclusivamente, a escolha dos métodos mais compatíveis com a natureza para buscar o seu aperfeiçoamento.

Basta nos concentrarmos para entender que estes métodos podem ter cunho dogmático: religioso, filosófico, artístico, científico, ou outro qualquer. Mas não podemos olvidar que nossa secular Ordem é, também, dogmática, vejamos que Ela se estriba em uma doutrina que afirma a existência da verdade certa, e, que se pode provar indiscutivelmente, enquanto que, a adogmática da Maçonaria Universal, copilada do idioma grego, nos chega apresentando em determinadas ocasiões situações de difícil interpretação; daí a diversidade de nossos Ritos e tradições. Contudo, seu escopo principal é o aperfeiçoamento do homem.

Porém, cabe exclusivamente ao homem e, especialmente ao Maçom a escolha do caminho mais próximo e, compatíveis com natureza para alcançar o seu aperfeiçoamento. São caminhos diferentes, todavia, iluminados pelo mesmo Sol – o único existente no universo. Eis a razão pela qual temos afirmado e, a afirmamos que, a Maçonaria é, também, dogmática. Basta para isso, observar o que afirma a doutrina dogmática que é a verdade certa. É bem verdade que, não vamos discutir a negativa grega contida no vocábulo ADOGMATICA, talvez eles, os Gregos, tenham alguns motivos para o seu emprego da letra “A” como indicativa de uma negatividade, empregada na palavra, acima citada, em face de mesma indicar, também, a ligação do homem com Deus, como bem ostenta o dogmatismo que, é uma realidade.

Contudo, não estamos de acordo com a afirmativa de nosso Irmão C.W. Leadbeater, espelhada na Obra denominada A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA, onde se encontra a frase deitada a pág. Número 1. Não discutiremos. A afirmação do Grande Mestre, que viveu na época em que se reuniam seus pares para conceituar o assunto ora em voga; uma vez que, tanto dogma, como Adogma, são caminhos diferentes, porém, iluminação por um único Sol, ou Luz, que é o ideal do Bem, do Belo e do verdadeiro, ou na expressão de Jesus Cristo, do Caminho, da Verdade e da Vida.

O que poderia ser injustificável ou incompreensível é o Ser humano fora de um desses caminhos, o que equivaleria dizer, sem nenhum ideal a iluminar-lhe os passos ao longo de sua acidentada existência terrena.

Dentro deste princípio, na Maçonaria se destacam, de maneira geral, quatro grandes escolas, as quais os graus se podem assim denominar: a autêntica ou histórica, que atribui sua origem às corporações ou guildas corporativas da Idade Média; a antropológica, que filia aos mistérios e tradições de povos mais antigos, como os assírios, israelitas, caldeus, egípcios, gregos, antigos mexicanos, chineses e indianos; a mística que encara os graus da Ordem como figurativos de estados místicos da consciência, os quais devem ser despertados no iniciado que aspire aos tesouros do espírito e a unificação com o Deus de Israel e do mundo.

E, para este, a Maçonaria é o portal para essa conquista; a ocultista, que, como mística, visa à união com Deus, porém, por processos algo diferente ou mais amplo, pois lhe, aliam também o conhecimento e a aplicação da vontade no domínio de sua natureza física, emocional e mental, para que sua personalidade se torne um instrumento eficiente, capaz de cooperar no grande plano da evolução da humanidade, segundo a onipotente Vontade Divina. Isto é, tipificado na Maçonaria pela “construção do santo Templo” ou do “templo do Espírito Santo”, segundo podemos constatar em 1• Cor. 6:19.

Sendo uma Loja Maçônica, uma síntese bem acabada de toda a Ordem maçônica, como também um símbolo vivo e encontrado em todo o universo, a vida ali se manifesta; é o motivo, possivelmente que leva o Irmão Arnoulf Bantel, concentra-se, sobretudo, nos ritos do Santo Arco Real e no Rito dos Cavaleiros Templários e na Loja Simbólica, que nos leva a crer no Ser Supremo que, é um dogmatismo e, também um adogmatismo, cremos, até que ele não deseja que compreendamos que a Maçonaria tenha tido sua origem no cristianismo, o que, nos levam a diversidade de ritos e tradições, e, bem assim, nas atividades e estudos relatados em Lojas, que torna pouco compreensíveis para alguns irmãos no que concerne aos seus conhecimentos.

Temos certeza, que um Nobre Cavaleiro Templário ao assumir a responsabilidade de proferir instrução nas Lojas Simbólicas, ele a faz de maneira magistral, com uma clareza meridiana e uma profundeza jamais atingida. Todavia, não podemos nos esquecer a existência de vários autores maçônicos, anteriores, não obstante haverem, também, produzidos obras valiosismas sob outros aspectos não menos interessantes.

Assim, pois, todos os pensadores e estudiosos, qualquer que seja o seu matiz ideológico, neles encontraremos nas páginas que escreveram subsídios para ampliar e enriquecer nossa cultura e, encontrar um conceito mais justo, lúcido, erudito e honesto da Instituição maçônica, que tem sido tão mal interpretada e tão deslealmente atacada e perseguida.

Os Irmãos Maçons, verão que suas palavras no cerne da Ordem multis-secular são mais do que “um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias, ilustradas por símbolos”; é, antes de tudo, um vasto e milenar sistema filosófico que inclui a Moral e o dogma que, elevam o conhecimento a mais profunda vida individual e universal.

Tal é o objetivo fundamental deste encontro nesta Sessão tão bela, entre nossos irmãos. Este foi, é, e será sempre o principal objetivo de nosso Eminente Preceptor - Irmão Paulo Ernesto, para nos levar cada vez mais ao conhecimento da Sublime Ordem Maçônica, e, a Fé no Grande Arquiteto do Universo. – O Criador de tudo e de todos.

Que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine e guarde.

Boa Vista-RR, maio de 2.010.


Irmão Manoel Norberto.
Preceptor Instalado do Preceptório
Grão-Mestre Alquelino de Sousa Cunha n.23
Acampamento de Boa Vista-RR.
Grande Secretário de Orientação Ritualística do GOERR.
Membro Efetivo da Loja 20 de Agosto 1818.





BIBLIOGRAFIA: A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA.
C.W.LADBEATER – 33.


OS TEMPLÁRIOS – 2002.
CLAÚDIO ROQUE BUANO FERREIRA E DAVID
CAPARELLI.

O DOGMATÍSMO, HOMEM MAÇOM E, A DIVINDADE.


A busca da verdade é um dos mais sagrados e permanentes trabalhos que o Ser Humano deve realizar, tanto em relação a sua verdade interior, quanto ao que o rodeia. Porém, não é necessário preculparmo-nos, pois, do ponto de vista de Hegel, para designar o ponto de vista oposto ao da dialética, segundo ao qual “entre duas afirmações opostas uma deve ser verdadeira e outra, falsa”. É simples o péssimo costume de chamar de DOGMATISMO os pontos de vista diferentes dos seus PRÓPRIOS, empregando a palavra sem nenhuma referência ao seu uso HISTÓRICO. O que não implica nenhuma condenação da atitude correspondente.

Assim, o Maçom ao adentrar nos estudos pertinentes aos Cavaleiros Templários, deve possuir conhecimentos inerentes ao DOGMATÍSMO.

E, Constatar que essa busca deve ser mais intensa; caso deseje encontrar utilidade para os ensinamentos do que na verdade é o Dogma com a sua reflexão e pesquisa.

As ações nos levarão a nos despir da superstição, da arrogância, do orgulho, da gula e da concupiscência, isto é, nos faz deixar de lado o desejo imoderado das coisas materiais, uma vez que somente aos humildes e puros é possibilitado desvendar os mistérios que é o Adogmatísmo e, o Dogmatísmo no mundo, em que vivemos que se insere na ‘‘Jerusalém Celeste’’ que o encerra.

A mística do dogmatismo está na construção de uma ponte sobre um obstáculo para que o maçom possa ultrapassá-lo. Através da Fé.
É um estudo consagrado ao de uma religião universal, com o continua aplicação da mística cristã, cabendo-lhe a construção de pontes entre os homens e a Divindade. É uma ação que nos leva ao Paraíso do SABER.

Considerando-se a abrangência dos estudos do Dogmatismo e a necessidade de síntese, este trabalho irá focar nas explicações relativa à Jerusalém Celeste, a arvore da vida e à Hidra de três cabeça que envolve o mundo. Estamos nos referindo àquela serpente fabulosa, morta por Hercules, um dos heróis do mundo grego. E, posteriormente a vida e a estada dos Cavaleiros Templários na região realizando a segurança dos Peregrinos que visitavam a Cidade Santa.
Porém antes, que entremos no assunto propriamente dito, será feitas considerações para ambientar meus Irmãos Maçons no tema principal que é o Dogmatismo.

O Início da Pesquisa leva os Cavaleiros Templários, que no Século XIV se deslocaram em direção à Palestina, como sabemos, carregando no peito a Cruz de Cristo e na Alma um sonho de amor.
Diante desta orientação que nos foi dada, por um Pregador que, a Maçonaria Visa à união do homem com a divindade; devemos elevar o nosso pensamento ao Criador, sem pararmos um só instante.

Portanto, sem demagogia, confesso que esperei com paciência por este momento, tal qual um Candidato de um concurso aguardando o resultado, assim como, esperando a luz afugentar as trevas para dizer: missão cumprida. Nobres Cavaleiros Templários. Assim sendo, permitam que meu coração fale.

Inicialmente, se considerarmos a extensão dos conhecimentos de muitos Seres humanos é, necessário compreender o que outros irmãos dedicados à vida intelectual, sabem: que muitas vezes somos levados a crer que não existem outras pessoas no mundo capazes de tal façanha.

Damos por exemplo o nosso Irmão em Cristo, o Historiador e Pensador Jean-Charles de Fontbrune, que nos apresentou as Profecias de NOSTRADAMUS, narrando fotos de 1555 ao ano de 2.010. Que, ainda, hoje vem ocorrendo na Ásia, Europa, África, América, tanto do Norte como do Sul e Central, bem como na Oceania. Esse momento de conhecimento faz-nos sentir pequenos.

Em especial na área dogmática, como neste caso voltado para os Ritos Dogmáticos: como o Sagrado Arco Real, Cavaleiros Templários, Malta e Marca e, do Escocês que é verdadeiramente Teísta, assim como os Deístas que estão se chegando pouco a pouco ao teísmo, basta observar o Rito Adonhiramita ao conceituar no seu Ritual o seu Patrono - como São João Batista, que antes consignava São de Jerusalém, com a mesma ideologia, com uma grande Fé, no Ser Supremo. Muitos não sabem que Já eram Teístas.

Ora, o Ser Supremo é aquele que se alicerça em todas as religiões e cuja denominação varia em cada povo, seita e instituição. Se te perguntarem: “Qual é a natureza de Deus”? Responde: O Circulo cujo centro está em todas as partes e a circunferência não é vista em nenhuma parte. Se te perguntarem, ainda, O que é Ele? Repete: Deus é a Alma de todos os corpos, e, o espírito do Universo, fatos que Cícero o romano, bem como os grandes Teólogos afirmaram para representá-Lo como o Grande Arquiteto do Universo – Deus.

O Sábio escreve a Unidade da Sabedoria Pitagórica, na pág. 60, da Obra de Frederico Macé, sem esquecermos o Lema dos Maçons do Grau 33, usados em seus documentos: “Um por todos e todos por Um.”.

A Maçonaria designa sob o sugestivo título de O Grande Arquiteto do Universo, no Rito Escocês Antigo e Aceito, O Grande geômetra, como bem falado no Rito de Emulação - O Altíssimo.
O imortal Pitágoras - me permitam assim chamar- definiu em linguagem bem maçônica: “Deus é a ordem e, a harmonia, graças à qual existe e conserva-se o Universo”. Deus é uno; não está diante de nós fisicamente, mas está espiritualmente sempre com todos nós, e, nunca distantes de nós como alguns pensam.

Fora do mundo, senão no próprio mundo, todo inteiro, segundo Justino, o romano dos romanos. Nele se formam todos os Seres, imortais como Ele; suas obras são as Suas. Deus é alma de tudo. Deus está no universo; o Universo está com Deus. O mundo e Deus são apenas Um.

Assim sendo, não poderia deixar de fazer justiça lembrando neste encontro dos Cavaleiros Templários, que, tanto estimamos. Não poderíamos deixar de tecer um pequeno comentário pertinente a este assunto tão belo que é o Dogmatismo e o Adogmatismo no mundo em que vivemos.

Eminente-Preceptor, Irmão Paulo Ernesto de Oliveira, Instalados, Nobres Cavaleiros Templários, embora modestamente, louvem o nome de um Maçom proeminente, como o Irmão Arnouf Bantel, que vem a muito engrandecendo o já respeitável nome de nossa secular Sublime Instituição–a Maçonaria.
Preceptores
Nosso Irmão Arnouf Bantel, que doravante passaremos a chamá-lo de Nobre Cavaleiro Templário, que o é, e que tanta alegria nos tem dado demonstrando sua honestidade e grande moral, sempre dedicado e disposto a atender seus Nobres Irmãos Cavaleiros Templários e do Santo Arco Real, com pedidos de esclarecimentos que, nos enriquecem, no que diz respeito à literatura e as ciências maçônicas.

Nobre Cavaleiro Templário, Irmão Arnouf Bantel, amigo de todos, e um verdadeiro companheiro de todas as horas, discreto e contrário às invencionices de alguns que pretendem se projetar diante dos que iniciam nos conhecimentos da Ordem dos Cavaleiros Templários e, do Santo Arco Real, e de outras atividades intelectuais, e, profissional no mundo profano, olhando da vertical a situação de seus semelhantes na horizontal. És um Cavaleiro Templário e companheiro de alta cultura filosófica-maçonica.

A lembrança do nosso Eminente-Preceptor, deste Capítulo, Irmão Paulo Ernesto, foi sumamente benéfica para este dia, neste Templo, onde estamos quase todos reunidos.

Vejam que, pela discrição dada quando se falou em Dogmatismo, logo veio em nossas mentes se, tratar de nosso Nobre Irmão Cavaleiro Templário, Irmão Arnouf Bantel, de quem teremos o prazer de ouvir alguns comentários inerentes ao assunto de sua costumeira simplicidade. Sabemos que nosso Irmão é um estudioso dos assuntos da Sublime Ordem.

Como é de vosso conhecimento, e do nosso também, Irmão Laurence Dermontt, Cavaleiro Templário e, Grande Secretário da Grande Loja dos “Antigos” falou com absoluta certeza que, foi essa Grande Loja, à qual tanta referência se tem feito, por haver, essa Loja, patrocinado o Sagrado Arco Real. Classificando-o como “a raiz, o coração e a medula da Maçonaria Universal”.
Também, assim se manifestou a respeito do Dogmatismo e da adogmática, fato que explicaremos mais adiante, com base na narrativa do saudoso Irmão, constante na Obra: A Vida Oculta na Maçonaria, onde estar patente que esta Sublime Ordem, visa na realidade à união do homem com a Divindade; é, portanto, “adogmática”.

Daí a razão principal da diversidade de seus Ritos e tradições. Seu corpo principal é o aperfeiçoamento do homem; porém, a ele cabe, exclusivamente, a escolha dos métodos mais compatíveis com a natureza para buscar o seu aperfeiçoamento.

Basta nos concentrarmos para entender que estes métodos podem ter cunho dogmático: religioso, filosófico, artístico, científico, ou outro qualquer. Mas não podemos olvidar que nossa secular Ordem é, também, dogmática, vejamos que Ela se estriba em uma doutrina que afirma a existência da verdade certa, e, que se pode provar indiscutivelmente.

Enquanto que, a adogmática da Maçonaria Universal, copilada do idioma grego, nos chega apresentando em determinadas ocasiões situações de difícil interpretação; daí a diversidade de nossos Ritos e tradições. Contudo, seu escopo principal é o aperfeiçoamento do homem.

Porém, cabe exclusivamente ao homem e, especialmente ao Maçom a escolha do caminho mais próximo e, compatíveis com natureza para alcançar o seu aperfeiçoamento. São caminhos diferentes, todavia, iluminados pelo mesmo Sol – e, ainda mais com visão mais forte, após a NASA no dia 21/07/2010, quarta feira, haver anunciado o encontro de uma Estrela 60 vezes maior do que o Sol. Anunciou a descoberta desta Estrela mais forte do que Sol, que nos deixa mais preparados para visualizar á Luz no final do Túnel é cada vez mais O Grande Arquiteto do Universo nos dando vigor para alcançarmos o verdadeiro caminho único existente no universo. Que é Ele mesmo o Criador de tudo e todos.

Eis a razão pela qual temos afirmado e, afirmamos que, a Maçonaria é, também, dogmática. Basta para isso, observar o que afirma a doutrina dogmática que é a verdade certa. É bem verdade que, não vamos discutir a negativa grega contida no vocábulo ADOGMATICA, talvez eles, os Gregos, tenham alguns motivos para o seu emprego da letra “A” como indicativa de uma negatividade, empregada na palavra, acima citada, em face de mesma indicar, também, a ligação do homem com Deus, como bem ostenta o dogmatismo que, é uma realidade.

Contudo, não estamos de acordo com a afirmativa de nosso Irmão C.W. Leadbeater, espelhada na Obra denominada A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA, onde se encontra a frase deitada a pág. Número 1. Não discutiremos, porque ele nos direciona ao Ser Supremo.

A afirmação do Grande Mestre, que viveu na época em que se reuniam seus pares para conceituar o assunto ora em voga; uma vez que, tanto dogma, como a Adogma, são caminhos diferentes, porém, iluminados por um único Sol, ou da nova Luz, recentemente descoberta que é o ideal do Bem, do Belo e do verdadeiro, ou na expressão de Jesus Cristo, do Caminho, da Verdade e da Vida.

O que poderia ser injustificável ou incompreensível é o Ser humano fora de um desses caminhos, o que equivaleria dizer, sem nenhum ideal a iluminar-lhe os passos ao longo de sua acidentada existência terrena.

Dentro deste princípio, na Maçonaria se destacam, de maneira geral, quatro grandes escolas, as quais os graus se podem assim denominar: a autêntica ou histórica, que atribui sua origem às corporações ou Guildas corporativas da Idade Média.

A antropológica, que filia aos mistérios e tradições de povos mais antigos, como os assírios, israelitas, caldeus, egípcios, gregos, antigos mexicanos, chineses e indianos; a mística que encara os graus da Ordem como figurativos de estados místicos da consciência, os quais devem ser despertados no iniciado que aspire aos tesouros do espírito e a unificação com o Deus de Israel e do mundo.

E, para este, a Maçonaria é o portal para essa conquista; a ocultista, que, como mística, visa à união com Deus, porém, por processos algo diferente ou mais amplo, pois lhe, aliam também o conhecimento e a aplicação da vontade no domínio de sua natureza física, emocional e mental, para que sua personalidade se torne um instrumento eficiente, capaz de cooperar no grande plano da evolução da humanidade, segundo a onipotente Vontade Divina. Isto é, tipificado na Maçonaria pela “Construção do Santo Templo” ou do “templo do Espírito Santo”, segundo podemos constatar em 1º Cor. 6:19.

Sendo uma Loja Maçônica, uma síntese bem acabada de toda a Ordem maçônica, como também um símbolo vivo e encontrado em todo o universo, a vida ali se manifesta; é o motivo, que leva o Irmão Arnoulf Bantel, concentra-se, sobretudo, nos ritos do Santo Arco Real e no Rito dos Cavaleiros Templários bem como na Loja Simbólica Acácia de Boa Vista, que nos leva a crer no Ser Supremo que, é um dogmatismo seguro e perfeito.

E, acredito, também, que todos nós somos dogmáticos e adogmáticos e devemos compreender o dogmático, assim como o Adogmatismo, creiam todos que, até a Maçonaria tem na mente a sua origem no cristianismo, o que, nos levam a retirar a diversidade de ritos e continuar nas tradições, e, bem assim, nas atividades e estudos relatados em Lojas, que torna mais compreensíveis para alguns irmãos no que concerne aos seus conhecimentos.

Temos certeza, que um Nobre Cavaleiro Templário ao assumir a responsabilidade de proferir instrução nas Lojas Simbólicas, ele a faz de maneira magistral, com uma clareza meridiana e uma profundeza jamais atingida. Todavia, não podemos nos esquecer a existência de vários autores maçônicos, anteriores, não obstante haverem, também, produzidos obras valiosismas sob outros aspectos não menos interessantes.

Assim, pois, todos os pensadores e estudiosos, qualquer que seja o seu matiz ideológico, neles encontraremos nas páginas que escreveram subsídios para ampliar e enriquecer nossa cultura e, encontrar um conceito mais justo, lúcido, erudito e honesto da Instituição maçônica, que tem sido tão mal interpretada e tão deslealmente atacada e perseguida.

Os Irmãos Maçons, verão que suas palavras no cerne da Ordem multis-secular são mais do que “um sistema peculiar de moralidade velada em alegorias, ilustradas por símbolos”; é, antes de tudo, um vasto e milenar sistema filosófico que inclui a Moral e o dogma que, elevam o conhecimento a mais profunda vida individual e universal.

Tal é o objetivo fundamental deste encontro nesta Sessão tão bela, entre nossos irmãos. Este foi, é, e será sempre o principal objetivo de nosso Eminente Preceptor - Irmão Paulo Ernesto, que sempre deixa incrustado nas mentes que somos Preceptores, os encarregados da educação das crianças e dos jovens muitas vezes dos bens crescidos, nos levando assim, cada vez mais ao conhecimento da Sublime Ordem Maçônica, e, a Fé no Grande Arquiteto do Universo. – O Criador de tudo e de todos.

Que o Grande Arquiteto do Universo nos ilumine e guarde.


Boa Vista-RR, maio de 2.010.


Irmão Manoel Norberto
Preceptor Instalado
Capítulo
Grão-Mestre Alquelino de Sousa Cunha n.23
Acampamento de Boa Vista-RR.
Grande Secretário de Orientação Ritualística do GOERR.
Membro Efetivo da Loja 20 de Agosto 1818.
Oriente de Boa Vista-RR.


BLIOGRAFIA: A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA.
C.W.LADBEATER – 33.



OS TEMPLÁRIOS – 2002.
CLAÚDIO ROQUE BUANO FERREIRA E DAVIDCAPARELLI

CONVENSANDO SOBRE OS RITOS PRATICADOS

CONVENSANDO SOBRE OS RITOS PRATICADOS
NO GRANDE ORIENTE DO BRSIL. O RETRATO DA
SUBLIME ORDEM MAÇÔNICA E DOS MAÇONS.
NO ENCONTRO DOS SECRETÁRIOS DE ORIENTAÇÃO RITUALISTICA DOS GRANDES ORIENTES ESTADUAIS.


É difícil não encontrar nos meios maçônicos alguma coisa que tenha despertado tantas discussões, tantas polemicas, como nos Rituais novos postos em prática em 2009, que estão em vigor. Não só os pertinentes ao Rito Escocês como os demais, principalmente os do Rito Brasileiro, York e Adonhiramita, que são os, mais praticados no extremo Norte Brasileiro.

Discute-se o que pode ser discutido e, discute-se até o que não oferece base para ser discutido. Nesta reunião esperamos sistematizar o uso destas Obras tão benéficas que indicam nossos caminhos para o aprimoramento da pratica ritualística que nos leva a efetuar um bom trabalho nos Templos Maçônicos.

Em 23 de ABRIL de 1983, FUI INICIADO nos Augustos Mistérios Maçônicos, por meio da Augusta Respeitável Grande Benemérita Loja Simbólica Beckma nº 0801, do Oriente de São Luis do Estado do Maranhão – Federado ao Grande Oriente do Brasil.

Durante vários anos, estudei História, Liturgia e Ritualística Maçônica, até atingir um ponto que eu Suponha ser o ápice da minha trajetória, pois o acervo literário-documental-ritualistico anunciado pelos expressivos estudiosos que eu conhecia não apresentava maiores dificuldades. Ledo engano, eu continuava com inúmeras dúvidas, acreditando não ser mais possível encontrar uma só página que pudesse esclarecer minhas múltiplas indagações.

Mesmo ciente que a ritualística está compactada nos Rituais não procurava os Secretários de Ritualística e nem tampouco os Veneráveis me orientavam no sentido de procurá-los. O que estar faltando é os Veneráveis instruir e fazer com que as suas Dignidades aproveitem os tempos de estudos e professem aulas sobre Ritualística nas Lojas que o problemas se ausentarão. Porém, convém, antes consultando o Secretário de Orientação Ritualística para acompanhar as instruções ou mesmo efetuar as instruções no mínimo uma vez. E não só bater Malhete; temos que estudar, temos que voltar ao passado para entender que o passado é a História de um povo para o aperfeiçoamento do presente e aprimoramento do futuro.

Se todos abrissem seus Rituais com vontade de compreender o que estar lendo ficaríamos bastantes satisfeitos, porque estariam no campo do conhecimento não seriam um Bandeirante e sim Pioneiro: o Bandeirante aquele que marca o lugar e segue em frente; enquanto o Pioneiro é aquele fica planta a semente e espera ela brotar. Veio- para ficar na Maçonaria. Temos vários Rituais em uso e devemos nos apegar naquele da nossa Loja e, sempre freqüentar outras Loja para entender as diferencias entre si.

Vamos ao âmago, ao mais profundo das suas concepções: pode-se afirmar que a função essencial do espírito humano é a função estética, isto é, a característica do que é belo, é o estudo sobre o papel de belo na Arte. Desde logo, o conceito de que todo que todo homem, por mais tosco que seja, é um Artista, um ente capaz de representações ou a imagem de si mesmo, esta Sublime Ordem nos dá a origem, as formas, as cores que formam a música secreta da alma.

Saliento que estive, mais de uma vez, na Biblioteca do Grande Oriente do Brasil, aqui, na Sede (Potência Maçônica à qual nunca deixei e nunca deixarei de prestar minha perpétua fidelidade), onde graças ao inesquecível Irmão (Generral) Luiz Braga Mury, de quem fui Adjunto na então Grande Secretaria de Educação e Cultura, consegui, consegui realmente, fazer algumas Pesquisas, graças a ajuda de meu Irmão e amigo Adilson do Amaral, que me fixou na Secretaria da APJ, logo depois me mudando para o então Território Federal de Roraima, onde permaneço até hoje.

Entretanto, eu continuo ainda insatisfeito, sentindo-me insulado, sem comunicação, ilhado em um quadrado impérvio, porque não dizer intransitável. Mas sobreveio um fato que alterou a minha caminhada maçônica, descortinando luminosas perspectivas, quando conheci o Poderoso Irmão Wagner Veneziani Costa, por telefone no, no Grande Oriente do Estado de São Paulo, assim como o Irmão Loureiro no Estado do Amazonas, percebendo meu profundo interesse e minha seriedade na analise dos fatos, os Mestres permitiram que eu fosse seu discípulo.

Demais disse, forneceram-me obras riquíssimas, verdadeiros tesouros que duplicaram meus conhecimentos. É lamentável que agora que a idade não permita mais a minha andada na senda do conhecimento. É verdade, a idade vem interrompendo a minha velocidade em busca do aperfeiçoamento; ficando apenas com o passado, para uma boa compreensão do presente e aperfeiçoamento, e esperando através dos mais jovens que, certamente nos darão o adequado aprimoramento no futuro. Contudo, deixo patente que ler um Ritual sem observar a sua pontuação é, tão perigoso como pensar sem observar o que está fazendo.

A Maçonaria em Brasília e no Brasil é uma antecipação do pensamento estético do Maçom. Aqui se encontra em pleno ar a estátua da sobriedade de sua grandeza, na singeleza do homem Maçom que pensa em meio da natureza maçônica.

Quem compreende sabe que aqui, como São Paulo, Rio de Janeiro e os grandes centros são os retratos da Terra e do homem Maçom, que, deseja seguir o caminho da Arte Maçônica, com Amor Fraternal, e na esperança de que, com Amor de Deus, à Pátria, à Família e ao próximo, com e sabedoria, com a tolerância constante e livre investigação da verdade, com a evolução do conhecimento humano pela Filosofia, Ciências e Artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos princípios da Moral, da Razão e da Justiça, com o fito de alcançar no mundo a felicidade geral e a paz universal. Eis, que a Maçonaria tem dado prova disto desde 1640 até os dias atuais, reforçando com inauguração a vida de muitos que naquela época viveram na metade do século XIX. O Museu da Maçonaria, erguido no Palácio do Lavradio,no Rio de Janeiro, e, aqui no Palácio do Grande Oriente do Brasil no centro da Capital do Brasil, centro das decisões políticas de nossa Pátria.


Boa Vista-RR 18de Agosto de 2010.
Ir.º. Manoel Norberto
GOERR.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

VISITA DO IRMÃO NEI INOCENCIO DOS SANTOS

A VISITA DO IRMÃO
NEI INOCÊNCIO DOS SANTOS.
SOBERANO GRANDE PRIMAZ
DO SUPREMO CONCLAVE DO BRASIL DO RITO BRASILEIRO.
PARA OS MAÇONS ANTIGOS, LIVRES E ACEITOS.


Eminente Grão-Mestre Estadual do Estado de Roraima, João Batista Carvalho de Aguiar – Representante do Soberano Grão-Mestre Geral, neste Oriente, aqui, juntamente com seu Poderoso Grão-Mestre Adjunto, Irmão Divino Carlos Gouveia e, seu Grande Secretariado.

Soberano Grande Primaz do Supremo Grande Conclave do Brasil do Rito Brasileiro para Maçons Antigos, Livres e Aceitos, acompanhado do Sereníssimo e Preclaro Irmão César Roberto Daniel Dourado, Grande Chefe de Gabinete do Supremo Conclave do Brasil. Assim como do Sereníssimo Grande Secretário Geral de Orientação Ritualística do Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, Irmão Júlio César da Costa.

Esta luz incandescente posta nos vossos olhos lembra-nos a doutrina de Épícuro, seguida por Lucrécio e, Demócrito, alunos de Xenocrates, muito forte, chegando ao ponto de modificar a ordem social, especialmente no mundo grego, onde nasceram; que se entranham em nossos pensamentos, assim como se entranhou nos grandes PENSADORES, fatos que serviu e, ainda, serve para a Humanidade. O que nos fez Ficar com sua advertência: É vão, sem valor, o discurso daquele Orador que não cure algum mal do espírito e, na prática da virtude.

Diziam que o prazer é o SUMO BEM do Homem e, que todas as nossas forças devem atender a obtê-lo em vez de fazer consistir nos gozos materiais. Os Senhores estão como Epícuro: são verdadeiros modelo de sobriedade, são discretos, colocam o prazer na cultura, no espírito e, na prática da virtude.

Diante desta pequena exposição de nomes, não poderíamos deixar de manifesta o que visualizarmos cotidianamente. A Sublime Ordem Maçônica por si só defende e oferece meios para que se reúnam em seu seio livres-pensadores, o que dizer então quando este pensador segue maçonicamente os diversos rumos? Quando suas atividades proporcionam as mais diferentes formas de atividades? De Médico, Advogado, quanto pensar, quantas formas de fazer! Isso nos faz sinceramente procurar a Deus, como sempre temos procurado.

Por esta razão, peço vênia, para inicialmente, obedecendo a um dos Mandamentos do Ser Supremo, o Deus de Abraão, de Isaac e, Jacó, para carrear nossos agradecimentos ao Eminente Garante de Amizade do Brasil, junto a Beloware nos Estados Unidos da América, e, Zorobabel-Principal-Instalado do Sagrado Arco Real, Irmão Ivanildo Francisco Gomes; em face da felicidade que nos deu em convidar o Soberano Grande Primaz, para nos visitar. Neste instante, se faz necessário ressaltar, que, este trabalho não pára por aqui.

É recrudescido pelo o Irmão Paulo Ernesto de Oliveira, Eminente-Preceptor da Ordem dos Templários, Capítulo do Grande Oriente do Brasil, no Oriente de Boa Vista-RR; o Irmão Paulo Ernesto, é um entusiasta dos ritos que, juntamente com o Irmão Ivanildo Gomes, correm em busca da verdade e, da padronização do comportamento ritualístico no desenvolvimento dos trabalhos maçônicos, em Lojas constituídas, a fim que sejam sempre uma homogeneidade e, informação nos procedimentos e, que se eliminem de vez, as formas diversificadas e o invencionismo que, tanto tem deturpado e deformado a prática da ritualística maçônica. Estes Irmãos virtuosos sabem que antes de adquirirem direito, terão de cumprir deveres.

Isto significa dizer que a falta do cumprimento do dever é a grande causadora da miséria, da enfermidade, do desespero, da degradação e do embrutecimento, enfim, da escravidão dos povos, e, consequentemente dos Maçons menos esclarecidos que acreditam nos fatos sem analisá-los.

O que muitas vezes ocorre com alguns Irmãos pouco esclarecidos que procuram orientações fora do seu Oriente com outros que estão dando seus primeiros passos, o que deturpa o seguimento da ritualística de alguns rituais. Mas, o cuidado que tem os Irmãos como os acima citados, causam a alegria dos dirigentes da Ordem Fraterna no seguimento do caminho certo.

O que não só deixa o Grande Secretário de Orientação Ritualística, do GOERR satisfeito, como, também, em alto astral o Eminente Grão-Mestre Estadual. Esse sentimento de amizade e união nos torna mesmo verdadeiros Irmãos.

Não vemos outra forma, a não ser enaltecer a lida dos Irmãos Ivanildo Gomes e, Paulo Ernesto respectivamente. Não há como não os parabenizar pela iniciativa agradável que tiveram, trazendo ao nosso meio, o Soberano Grande Primaz do Supremo Conclave do Rito Brasileiro; que, graças ao Criador dos mundos, atendeu, e, aqui, está nos agraciando com sua presença; tal qual o Grande Mestre e intérprete de todas as leis – o Rabi.

A presença destes Irmãos faz nos lembrar que quando ingressamos na Sublime Ordem Maçônica, passamos ser mais um partícipe de um corpo unificado de homens, chamados de “livres e de bons costumes” ligados por um elo de uma grande corrente, espalhada pela superfície do globo terrestre.

Este Irmão, Nei Inocêncio, além de nos lembrar o insigne e Saudoso Álvaro Palmeira, incrusta em nossas mentes as palavras do também insigne Jurisconsulto, político, poeta, escritor, pensador profundo, porém, acima de tudo nosso Irmão Ruy Barbosa, que se pronunciou assim: o trabalho é o interar, o desenvolver, o apurar das energias do corpo e do espírito, mediante a ação contínua de cada um sobre si mesmo e, sobre o mundo que labutamos. É assim mesmo Irmão Nei Inocêncio, o Criador começa e a criatura acaba a criação de si própria.

Quem quer, pois, que trabalhe, está em oração ao Senhor. Oração pelos atos, ela emparelha com a Ritualística da nossa Fraternidade Maçônica. Nem pode ser que uma ande verdadeiramente sem a outra. Mas quando o trabalho se junta à oração, e a oração com o trabalho ritualístico, semelha às vezes em maravilhas, à criação do homem pelo Divino Criador. Como podemos observar, sua vida é trabalhar, é criar, é crescer, é elevar-se acima das pequenices humanas.

Da mesma forma observamos que ocorreu nas demais Lojas Jurisdicionadas ao GOERR, muita alegria faces todas as formalidades, rigor, em toda sua plenitude, em um dos mais belos ritos maçônicos conhecidos, ou seja, o Rito Brasileiro. O que agradecemos aos Irmãos retrocitados em convidar uma das maiores Autoridades da Maçonaria Brasileira. O Soberano Grande Primaz do Rito Brasileiro - Irmão Nei Inocêncio dos Santos, aqui nos visitando, clarear, ainda mais o nosso Templo.

Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Roraima – Irmão Lindenberg Melo da Silva, juntamente com seu Eminente Grão-Mestre Adjunto, Irmão Valdecir Ferreira dos Reis, em nome dos quais cumprimentamos todos os membros desta Instituição Maçônica que, labora em favor da Irmandade, do Civismo e do Patriotismo, suas visitas nos fortalecem, nos unem e, nos aproxima cada vez mais da elevação espiritual contida na nossa Sublime Ordem.

Eminente Presidente da Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, Irmão Moacir Augusto de Souza e, em nome de quem saudamos todos os membros da PAEL.

Eminente Presidente do Tribunal de Justiça do GOERR, Irmão Jeam Pierre Michetti, em nome de quem exaltamos o Poder Judiciário.

Poderoso Presidente do Ministério Público Maçônico do GOERR Irmão Maique Ervilin Longo Pereira. Uma vez mais, agradecemos o apóio do Irmão e amigo pela confiança, que nos é depositada, vindo do Município de Normandia, vizinho da Guiana Inglesa, para o cumprimento de mais uma Missão, que é saudar o Soberano Grande Primaz.

Ilustre Delegado Litúrgico da Delegacia do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita no Brasil - Acampamento de Vista - Irmão Damásio Douglas Nogueira, Imortal da Academia de Letras Maçônica do Estado de Roraima, o Ser humano que não acha, pensa. Nossa gratidão, sua presença aumenta, mais a nossa vontade de pensar, e, trabalhar. Pois, pensar é a base e, o ápice do pensamento da Alta existência. Realmente Irmão Damásio, sem pensar não há qualidade moral para que possamos ser excelente, e, boníssimos. Sem pensar não há existência válida. Não pode haver Maçonaria sem iniciativa e participação.

Razão pela qual em nome da Delegacia do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiniramita saudamos os demais Delegados Litúrgicos: Irmãos Neovanio Soares Lima da Delegacia do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 no Acampamento de Boa Vista-RR, para o Rito Escocês Antigo e Aceito, e, o Irmão Manoel Norberto Delegado Litúrgico da Delegacia do Supremo Grande Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, que vós fala.

Veneráveis Mestres de nossas Lojas Co-irmãs, Mestres Instalados, Respeitáveis Mestres, Companheiros e Aprendizes – sustentáculos da Maçonaria. Estamos felizes por si fazerem presentes, e, aos que vieram de longe, nosso eterno agradecimento por terem aqui comparecido a este Ricão do Extremo Setentrional deste Brasil-Continente.

Fiquem cientes que O Supremo Conclave do Brasil para o Rito Brasileiro, é sem sombra de dúvida um dos ícones da Maçonaria. É, uma Obediência, como as demais, que conduz o Homem ao Princípio Transcendente, guiado pelo Supremo Arquiteto do Universo, consequentemente, direciona o seu Rito Maçônico no Brasil e no Mundo.

Para nossa satisfação observamos o Soberano Grande Primaz, hoje, muito contente, como sempre, junto ao nosso Grão-Mestre, espargindo alegria e contentamento sobre todas as colunas desta Oficina, assim como sobre todos os Irmãos do GOERR, contribuindo, assim com o seu brilho das idéias e das críticas construtivas, para o desenvolvimento da Maçonaria do Extremo Norte, e, todo Brasil, como no caso presente.

Suas visitas contribuem para o enriquecimento do conhecimento de todos os Maçons, porque nos levar a reconhecer que a Nação, e, a Maçonaria se faz com homens e livros, e, que ninguém vive sem história, ninguém vive sem referência. O Professor Saraiva da área Jurídica, estava certo quando, assim se expressava.

Os Irmãos que nos visitam, por coincidência no final do mês do Amor de nossas Mães, nossas Esposas, nossas Irmãs e, cunhadas, são elos da grande família Maçônica. Não fossem as suas visitas realizadas, a Maçonaria, seria, apenas, um conjunto de Lojas estanques, sem interligações, e, não a Grande Fraterna Comunidade, em que, se constituem.

Estamos gratos com a presença do Grão-Mestre do Grande Oriente Estadual do Estado de Roraima, Irmão João Batista de Carvalho, bem como do Soberano Grande Primaz e, de todos que estão entre nós abrilhantando este Belo recinto de encontros, como sabiamente prescrevem os rituais: Todos vieram nos trazer Amizade, Paz e prosperidade.

É o que estar incrustado na mente de nossos Irmãos visitantes, e, em especial, destes que vieram da Cidade Maravilhosa; que, além de nos visitar, tiveram a oportunidade de observar, de cima para baixo, quando na Aeronave, a maravilha da grande Floresta Brasileira, que com seu oxigênio, serve de fonte nascedora da camada gasosa que, gera o seu Ar, que cobre o Brasil, e, parte do Mundo.

Sejam bem vindos, voltem sempre, muitas vezes. As visitas fortalecem a Maçonaria, estreitam os laços de amizade entre os Irmãos, alimentam a Fraternidade, que, nos unem e, nos faz lembrarmos que a verdadeira dimensão, o verdadeiro universo de nossa Instituição não é nossa Loja, mas o conjunto de Lojas que a compõe.

Uma Sessão Maçônica sem visitantes é como um vaso sem flores, um quadro sem moldura, e, uma festa sem doces. Quando um Irmão nos visita, dizia: o Saudoso Irmão Dinamarco, do Supremo Conselho do Brasil do Grau 33, para o Rito Escocês Antigo e Aceito: sentimo-nos prestigiados e honrados, mas quando este irmão retorna a honra é maior, maior serão, ainda, nossos agradecimentos, nossas boas vindas, para o próximo retorno fraternal na recepção.

Sabemos que é muito difícil dirigir qualquer Obediência Maçônica, assim como: o Grande Oriente do Brasil, Supremo Grande Conclave do Rito Brasileiro, o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita e Supremo Conselho do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito ou, qualquer Oriente Ou mesmo Acampamento. Já passamos por esta senda, sabemos bem o que é orientar, tanto na Ordem Maçônica, como no Mundo profano. Sempre sofremos o primeiro impacto. Mas, somos verdadeiros bombeiros, sabemos sempre de onde vem o fogo, e, o apagamos.

Contudo, esses Irmãos dirigentes, no caso os presentes, não desanimam, reagem e mostram para a Sociedade o que é público e necessário. Basta lembrarmos dos fatos do nosso Saudoso e Inesquecível Irmão Álvaro Palmeira, com seus fundamentos doutrinários que se podem comparar, apenas, aos velhos temas pioneirismos abordados por José Firmo Xavier em Recife – Capital do Estado de Pernambuco, onde lutou pelo seguimento do Rito Brasileiro no século passado.
Mas que, na realidade não pôde prosperar face, o Ritual, por ele, estruturado, não possuir a necessária universalidade, complicando-se, ainda mais, com sua dedicação ao Papa e ao Imperador, o que deixa transparecer que olhou para o Firmamento e, não visualizou bem a Lua, mirou, errou, mas ficou entre as estrelas.

Portanto, fica o nosso Inesquecível Irmão Álvaro Palmeira, espiritualmente presente entre nós, como herói, que o foi e, é, e será para sempre, mesmo no Oriente Celestial, o Mestre dos Mestres do Rito Brasileiro. Esta é a verdade pura e cristalina.

E, agora visualizarmos nosso Soberano Grande Primaz, Irmão Nei Inocêncio dos Santos, no cerne desta Instituição Maçônica, com o mesmo pensamento, engajado na luta pela Sociedade, deixando expresso que tem compromisso com a verdade, a Liberdade com respeito, a Igualdade com justiça e, a Fraternidade com harmonia.

Sem o propósito de exagerarmos no que diremos a respeito de nossa Instituição Maçônica, passamos a afirmar que sempre existiu uma ligação entre as suas ações e o clamor social: Uma espécie de ilação espiritual entre o homem na Terra e a Divindade no Céu.

Soberano Grande Primaz, confesso que procuramos estudar sua posição e, verificarmos tratasse de um estudioso e conhecedor do mundo Maçônico, como ninguém; humanista por ideal e modelado pela aplicação do espírito da Lei, principalmente, quando direcionada a resolver as causas de nossa Sociedade Fraterna, ou mesmo quando apontadas para aqueles que se dizem pertencer ao Clube dos sofredores que, se auto-intitulam de excluídos, esquecidos, que vivem abaixo da margem da pobreza.

Meus Irmãos é difícil falar neste momento, deste Visionário, que tanto roga a Deus em prol dos sobreviventes: da Comunidade do Bumbo, do Município de Angras dos Reis e, muitos outros lugares de nossa Pátria; seu nome já se confunde com o Cargo que ocupa no Supremo Grande Conclave do Rito Brasileiro, face ao seu conhecimento e, a prática de grandeza em favor da nossa Organização Maçônica.

Este Soberano Grande Primaz , ostenta em sua mente a existência de, um freio chamado Fé e, de um Motorista, que dirige seus destinos, chamado Jesus. Seu semblante exteriorizado nos mostra a razão que o leva trabalhar para os necessitados, e, a pureza da busca do Jurisnaturalismo que, recrudescem seus objetivos, em bem servir, com fatos de tradições.

Creiam que a ética jamais faltará no coração deste Irmão e Amigo Nei Inocêncio dos Santos, é um fato que temos certeza.

Eminente Grão Mestre Irmão João Batista de Carvalho, nossos nomes, também, não serão esquecidos e, sim confundidos com a justiça que tanto prezamos, e, por nós bem apreciada e contemplada.

Como sabemos este Soberano Grande Primaz, com os Grãos Mestres constróem a Paz, e, em tempo de violência, todos dão prova de cidadania. Já que estamos quase todos reunidos, neste Templo querido, onde falarmos em Maçonaria e, nosso coração irradia suplicando permissão para externar o que sentimos.

Eminente Grão-Mestre Representante do Grande Oriente do Brasil no Estado de Roraima –, juntamente com seu Grão-Mestre Adjunto e sua Administração da qual somos parte; bem como, o Eminente Irmão Presidente da PAEL, Eminente Presidente do Tribunal de Justiça Maçônico; Poderoso Irmão Presidente do Ministério Público Maçônico, e seus membros, como todo Grande Oriente.

E, o Soberano Grande Primaz do Supremo Conclave do Brasil - do Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres Aceitos. Com seu Preclaro Irmão Grande Chefe de Gabinete do Supremo Conclave e, o Sereníssimo Irmão Grande Secretário Geral de Orientação Ritualística do Rito Brasileiro à frente, assim como, as demais Autoridades Maçônicas aqui, presentes, nos levam a titulá-los de Defensores da Pátria, que, na verdade, já são de nossa Sublime Ordem no mundo e, por extensão da Sociedade profana que, nos coloca no seu ápice.

Velejando por este mundo que Deus nos deu, podemos esclarecer, exceto a Oceania, sempre erguendo a Bandeira da Paz, sempre fomos, somos e seremos contrários a determinadas idéias, de alguns Irmãos, sempre que firam algum mandamento da Lei do Supremo Arquiteto do Universo, seja: na área Maçônica ou profana; as analisaremos e daremos as respostas costumeiras dentro da educação que nos é peculiar. É a razão que alguns Irmãos não gostam e procuram olvidar o que determina as nossas leis e Landmark.

Neste instante diremos como temos dito: temos compromisso com a Pátria, e, a Irmandade Maçônica. Neste instante, em que passamos a Direção da Delegacia Litúrgica do Rito Brasileiro, em Roraima, a disposição do meu, do seu, do nosso Soberano Grande Primaz. Quando, também, apresentamos nossos agradecimentos pela permanência e confiança no cargo, até esta data, tão bela de nosso encontro, que jamais será esquecido.

Não temos como segurá-la. Pois, a Senhora Saúde roga um pouco de descanso; porque, dona doença não anda me olhando bem. Não somos mais aquele Jovem que tanto brincou na Estrada da Água Branca e, nas principais ruas de Realengo-RJ.

Afirmamos com real segurança: que o nosso relacionamento Maçônico Universal, e, profano nada mudará, poderá haver sim, uma VÍRGULA, porém, nunca um PONTO FINAL. Jamais abriremos mãos do Amor Cristão e Fraterno por todos. Todavia, esperamos equivalência de todos na vida, dentro e fora dos Templos Maçônicos.

Porque só existe um caminho na vida a seguir, e, o nome dele é Jesus. O Criador de tudo e de todos. Não podemos voltar atrás e fazer um novo começo; mas, poderemos recomeçar e, fazer um novo fim.

Assim, ficamos cientes que, O Supremo Arquiteto do Universo, que tanto veneramos está diuturnamente com seu Santo Manto sobre nós.

Finalizando, façamos uma exortação aos Irmãos que tanto amamos. “Com a esperança de que bem conhecendo os ditames da Maçonaria, melhor possam vir a servir a Humanidade, lembramos o que nos ensina Emmanuel-Jesus está conosco- em “O Livro da Esperança” (Francisco Xavier) quando diz”:

- No dicionário das leis divinas, as nossas tarefas têm o sinônimo de dever.

- Atendamos à obrigação para que fomos chamados no clima do bem.

- Não te digas inútil, nem te asseveres incompetente. Não é nosso caso.

- Para cumprir a missão que nos cabe, não é necessário um cargo diretivo, uma tribuna brilhante, um nome preclaro, distinto e conhecido, e, não uma fortuna de milhões como os míopes, e, os doentes dos tímpanos pensam. Basta que estimemos a disciplina no lugar que nos é próprio, com o prazer de servir.

Fiquem com Deus, mas se um dia o esquecer, peçam para que Ele, não os esqueçam. E nos conservem aceitando as suas decisões, pois a justiça é a virtude do Justo, cujo comportamento edifica a comunidade, a Fraternidade Maçônica, em suas relações sociais, econômicas, políticas religiosas.
Saber é perceber que uma coisa é. Assim como, compreender é saber o que essa coisa, também, é.


Boa Vista-RR, 31de maio de 2010.

Irmão Manoel Norberto-33.
I R B - n. 4.105
Mestre Instalado
Grande Secretário de Orientação Ritualística
GOERR.
Membro Efetivo da Augusta Benfeitora e Respeitável Loja Simbólica 20 de Agosto n. 1.818.
Oriente de Boa Vista-RR.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

LIVRO DA LEI SAGRADA

A ABERTURA DO LIVRO DA LEI SAGRADA
NO GRAU DE APRENDIZ.
SALMO N.133.

VAMOS SABER POR QUE O LIVRO É ABERTO NO SALMO 133?





Neste Grau o Livro da Lei Sagrada é aberto no Salmo n. 133, que versa sobre a Fraternidade Universal. Dá-se o nome de Salmo aos Cânticos simultaneamente religiosos e políticos dos Israelitas.
Ezequiel e seus discípulos foram os responsáveis principais pela fixação por escrito das tradições Israelitas durante a estada na Babilônia e depois intensificadas pelas várias gerações de escribas após a restauração de Israel. Assim sendo, foram se formando várias coleções de livros de Salmos. O nome hebraico do Livro é “Thillim” que significa Cântico de Louvor.

A autoria do livro de Salmos é na sua maioria atribuída a Davi, alguns, porém são atribuídos pelo próprio texto literário a Azaph, a Moisés, e existem que são simplesmente anônimos.

O conjunto de Salmos que vão de 120 a 134, no total de 15, são chamados de Salmos graduais, cânticos de subida ou ramagem. Estes grupos se dividiram em 5 subgrupos , cada um deles com 3Salmos. Os dois primeiros grupos 120 a 125, tratam da fonte e do princípio da adoração, isto é, pressão externa sobre a alma piedosa, expectativa confiante na intervenção de Deus e na percepção da tremenda estabilidade, poder e justiça que existe nele; o pensamento é igualmente focalizado na seleção de Sião como o eixo em torno do qual giram os propósitos do Senhor com os homens. O terceiro grupo de 126 a 128 tem mais em comum com a literatura de sabedoria.

O quinto e último grupo que é de 132 q 134 é denominado pelos conceitos de sela de seleção Divina, concerto, comunidade e santuário. Há um senso bem real sobre a herança do passado histórico.

É neste grupo que está incluído o Salmo 133, o Salmo da Fraternidade, o qual abre os trabalhos do grau de Aprendiz estando assim enunciado... ”Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em união”... Este poema enfoca a simpatia comunal e a gentileza fraternal. É usualmente assumido que a habitação conjunta, aqui falada, se refere à união do povo nas primeiras festividades. A união era muito desejável entre os colonos que haviam voltado para a circunvizinhança de Jerusalém. Existe um ponto de vista alternativo de que o Salmo talvez tenha sido escrito para encorajar os exilados retornados, a se estabelecerem na cidade de Jerusalém.

Além disso, a unidade de sangue e de uma tradição comum precisava ser reforçada e aumentada por meio de amizade e intima proximidade e, esse sentimento de amizade e união tornava os mesmos verdadeiros irmãos.

Durante o sofrimento no cativero e depois na alegria, na liberdade, esta união foi o que fortaleceu o espírito de fé para a vitória. É como o óleo prciso derramando na cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que a orla de suas vestes...

A ênfase do Salmista recai sobre as vantagens de um estabelecimento íntimo e compacto. Ele ilustra isso com o óleo especial de consagração que, o caso do Sumo Sacerdote, foi derramado sobre sua cabeça e, se espalhava por toda sua pessoa, até as fímbrias de suas vestes. Em outras palavras, a unidade é uma coisa rara e abençoada, e em especial quando sua influencia se espalha pela sociedade.

O óleo era valioso produto da terra e seu uso era variado. Dizia-se que as palavras de um homem eram mais suaves do que o óleo, e o nome do amado é comparado ao óleo precioso O óleo como condimento era uma parte importaste na alimentação, e fazia o rosto reluzir.

Era medicinal e empregado na unção de feridas, sendo usado como ungüento refrescante, especialmente depois do banho. O emprego do ungüento era sinal de alegria e de elegância nas festas e era omitido durante o jejum e o luto. Era a base da mistura de perfumes tais como a mirra e o nardo.

Sendo também ungüento cerimonial. Est6as unções eram somente em pessoas escolhidas por Deus para exercer a função de rei, profetas ou Sacerdote. Abraão, por sua iniciação, quando recebe literalmente um banho de óleo e sangue de Cordeiro, como pode ser observado em Êxodo 29:20 – 21.

Os hebreus tinham profunda consideração pela barba, atributo do homem que, com ela, mostrava sua dignidade. Não era sinal de excentricidade, doença mental ou luto. Mandar raspar arrancá-la era gesto fortemente vergonhoso, assim como era proibido cortar sua extremidade. Deste nodo, observamos que o óleo foi derramado sobre a consciência de Aaão.

Desceu sobre a sua dignidade e ao deslizar pelos ombros, o óleo atingiu as duas pedras de ônix que traziam o nome das dozes tribos de Israel, preservando assim a imagem de unidade.

É como o orvalho de Hermom, que desce sobre a monte de Sião; porque ali o Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre. “O Hermon é a montanha onde termina a cordelheira do Antilibano, que é nua, quase desabitada, rochosa; é a pedra bruta onde começa o trabalho do Aprendiz”. O Hermon eleva-se a uma altitude de 3.000 metros e tem três picos. Seu cume está permanentemente coberto de neves. Sendo um dos mananciais do Jordão.

“Na tradição, o monte de Sião foi o limite norte do território dos hebreus sob a direção de Moisés e Josué e o limite norte do território de Manasses, que por sua vez é o limite do Aprendiz.”

O Salmo compara o óleo que ungiu Aarão ao orvalho refrescante, pesado como o do Hermon, que também caia sobre o Sião e que é tão importante nas regiões como a Palestina, onde a produção de boas colheitas.

A bênção é concedida como comunicação da vida, renovada e contínua. Com a vida vêm o vigor, a força e o êxito que trazem a paz da mente com o mundo.






Boa Vista-RR, 18 de maio de 2010.








Irmão Manoel Norberto -33.
Mestre Instalado

Grande Secretário de Orientação Ritualística
GOERR.
Membro Efetivo da Augusta Benfeitora e
Respeitável Loja Simbólica
20 de Agosto n. 1.818. Oriente de Boa Vista.

A MAIOR AUTORIDADE DE UMA OBEDIÊNCIA OU POTENCIA MAÇONICA NO BRASIL

A MAIOR AUTORIDADE DE UMA OBEDIÊNCIA

OU POTÊNCIA MAÇÔNICA NO BRASIL.




Folheando a Obra do Irmão José Anselmo Cícero de Sá, Escritor e Pesquisador de assuntos maçônicos, tendo em vista que muitos Irmãos Maçons, não conhecem as suas atividades maçônicas na prática e muitas vezes teoricamente, tendo em vista não terem tempo para dedica-se aos estudos, e nem tampouco, incentivo para o qual.

É o motivo que me leva a me alongar na apresentação deste pequeno trabalho, simplesmente, para ajudar e, ainda, rogar a Deus que minha iniciativa sirva como explicação para que todos saibam mais sobre o que deve saber sobre nossas atividades.

Esta é a razão pela qual não devemos nos furtar de externar o que pensamos sobre a vontade que temos que todos os Irmãos procurem entender o que fazem e porque fazem.

É difícil não encontrarmos nos meios maçônicos alguma coisa que não tenha despertado tantas discussões, tantas polêmicas, como na Sublime Ordem Maçônica Universal. Discute-se o que pode ser discutido e discute-se até o que não oferece base para ser discutido.

Porém, inicialmente vamos procurar entender o que é um Grão-Mestre, e, quais são as suas atividades no Grande Oriente. O Grão-Mestre é a mais alta autoridade de uma Potência ou Obediência Maçônica, merecendo um tratamento especial.

No Grande Oriente é tratado de Eminente, já nas Grandes Lojas de Sereníssimo. O Maçom para ocupar este cargo deve ser possiudor de uma farta bagagem de grandes e importantíssimos conhecimentos maçônicos, sendo escolhido democraticamente por toda a irmandade em um pleito com normas eleitorais.

Suas prerrogativas se encontram inseridas nos Landmarcks de número 4, 5, 6, e 8, assim discriminados:

No de número 4, consta que o governo da Fraternidade Maçônica é presidido por um Oficial denominado de “Grão-Mestre”.

No de número 5, concede as prerrogativas de todas as reuniões maçônicas serem presididas pelo Grão Mestre, o que muito antes dos Landmarcks já era adotado. E mais com direito de ocupar o Trono, em todas as Sessões de Lojas de sua jurisdição, onde se fizer presente.

No de número 6, recebe poderes párea fazer concessões de licença para conferir Graus em tempos normais quando os Estatutos Maçônicos exigem um estágio de um mês ou mais, entre a proposta e a recepção de um candidato, porém, o Grão-Mestre tem poderes para dispensar esse prazo e permitir a Iniciação de imediato.

No número 7, tem prerrogativas para fundar Lojas, conceder a um número de sete ou mais Irmãos Maçons, o privilégio de se reunirem com o propósito de conferir Graus.

Essas Lojas temporárias denominam-se “Lojas Licenciadas”. Que são criadas pelo Grão-Mestre, tendo duração até quando ele achar necessário.

No de número 8, o Grão-Mestre tem a prerrogativa de formar as “Lojas Convencionais”, as quais são temporárias, com o escopo de realizar uma Iniciação de Candidato, como por exemplo, de um Profano que esteja, comprovadamente, nos últimos momentos de vida e que só queira morrer depois de Iniciado na Ordem; para isso, o Grão-Mestre convocará seis Irmãos e, depois do ato realizado, dissolverá a Loja, não deixando registros como nos demais casos.

O CARGO DE GRÃO - MESTRE ADJUNMTO.


O Grão-Mestre Adjunto não é uma figura decorativa, pelo contrário, é uma importante função no Grão-Mestrado, portanto, ele deve esta à altura da competência do Grão-Mestre, para em caso de impedimentos ocasionais deste, substituí-lo.

Tem para o seu labor um Gabinete no Grão-Mestrado para os Despachos de seu expediente e deve estar sempre alerta, ajudando ao Grão-Mestrena na sua Administração.

A atuação do Grão-Mestre Adjunto deve ser bem ativa, sempre colaborando com todos os Maçons que lhe procurem solicitando soluções para os seus problemas tanto maçônico como particulares.


CARGOS EXISTENTES NAS LOJAS SIMBOLICAS.

EXPLICAÇÂO NECESSÁRIA.

Venerável.

O Venerável Mestre é o Presidente da Loja Simbólica e para dirigir os trabalhos senta-se no Oriente da Loja, na cadeira de centro, denominada de “Trono de Salomão” que fica sob o Pálio, portando Malhete, com presumida sabedoria, de grandes conhecimentos da doutrina maçônica e ritualística.

Para que se possa chegar ao Trono de Salomão, é necessário subir sete degraus, sendo que os primeiros simbolizam a Força, o Trabalho, a Ciência e a Virtude, e os três últimos representam a Pureza, a Luz e a Verdade.

A Maçonaria simbólica tem sua direção centralizada no Grão-Mestrado de cada Oriente, com Lojas subordinadas a uma Obediência. Uma Loja Maçônica é uma pequena célula da Maçonaria de cada Obediência podendo possuir grande número de Lojas, as quais devem se esmerar dando um bom trabalho para o engrandecimento de toda a Instituição.

O Veneravel, por ser o dirigente da Loja, representa Zeus – Júpiter- pela Sabedoria que lhe é atribuída, assemelhar-se a Minerva - deusa da sabedoria-, por seu comando exigir muita prudência para conduzir os Obreiros da Loja.

Ao terminar o tempo de seu mandato, toma a denominação de “Past-Master”, ou seja, Mestre Passado, ou Ex-Veneravel. Essa denominação para um Maçom é de suma importância por que embora não seja mais Veneravel, indica que já foi, tendo sentado na Cadeira de Salomão, caracterizando com isto ser Mestre Instalado.

Logo que deixar a Venerânça é também considerado Veneravel de Honra, imediato ou recente, passando a tomar lugar na Poltrona à esquerda do Venerável Mestre de Ofício, desde que o Grão-Mestre ou o Grão-Mestre Adjunto não esteja presente.

Também todos os Veneráveis Mestres têm o direito de sentarem-se no Oriente, desde que não estejam investidos em outro cargo da Loja.




1◦VIGILANTE.


O 1◦ Vigilante representa a Força e Áries (Marte), a deusa da agricultura e da guerra e é também símbolo de Hércules, cabendo a ele, na ausência do Veneravel Mestre, abrir a Sessão e substituí-lo.

Para ocupar o cargo de 1◦ Vigilante, é muito importante que seja um Irmão que realmente tenha um grande conhecimento da doutrina maçônica, não só por ter de dar instruções, como também de auxiliar ao Veneravel observando-o em caso de possíveis omissões na prática do Ritual e manter vivo o que preceituam os Landmarcks e os Regulamentos.

A Jóia de seu cargo é o Nível Maçônico, o qual é formado por um Esquadro de hastes iguais, descendo do seu ângulo uma perpendicular. Este instrumento serve para traçar linhas da posição horizontal, tendo sido definido por Ragon como:

O Nível simboliza Igualdade Social, base do Direito Natural, e a Perpendicular significa que o Maçom deve e precisa possuir uma retidão de julgamento que nenhuma afeição de interesses ou de família deve impedir.

Suas instruções limitam-se aos Companheiros, devendo o Aprendiz receber luz através do 2◦ Vigilante, o que é uma hierarquia que deve ser bem obedecida.

O 1◦ Vigilante fica localizado ao lado da Coluna Salomônica B, à esquerda de quem entra no Templo e em cima de dois degraus, os quais simbolizam a Virtude que leva à perfeição e a Fortaleza, sendo o portador do 2◦ Malhete, que significa poder, autoridade e força.


2◦ VIGILANTE.


O 2◦ Vigilante, ao assumir o cargo da Loja, recebe a sua Jóia, que é o Prumo, que representa a pesquisa da verdade, Símbolo das alegorias e de elevação das qualidades pura da Maçonaria, no sentido de ir em direção à espiritualidade.

O 2◦ Vigilante simboliza Afrodite (Vênus), deusa do amor e da Beleza, e é o dirigente da coluna da Beleza, postando-se ao Sul, no lado, e no meio da Loja, tendo o seu triângulo colocado sobre um degrau. Deve ser compreensivo, orientando e desculpando as pequenas faltas dos Obreiros, angariando sua confiança, para que receba confissões por saberem que as faltas serão corrigidas de acordo com a “perpendicular”.

Leciona Oswald Writh que o 2º Vigilante é a Dignidade cujo Malhete apenas bate pacandas instrutivas, é o examinador do Aprendiz que ambiciona passar da Perpendicular ao Nível, ou, por outras palavras, ser admitido na aprendizagem, no Grau de Companheiro, da fase de formação preparatória, a de um exercício igualitário remunerado.

O 2º Vigilante, juntamente com o Venerável e o 1º Vigilante administra as instruções aos Aprendizes e Companheiros e de seu Triângulo onde o Sol passa ao Meio Dia, ponto mais iluminado do dia, dirige os trabalhos na Coluna da Beleza situada ao Sul. Seu Altar fica sobre um degrau que simboliza Virtude e Prudência, situado na parte lateral direita e no meio da Loja entre o Altar do Chanceler e a Coluna Salomônica “J”, que ostenta em uma de suas faces o Prumo, que é o seu símbolo.



ORADOR.


O Orador, também denominado o Guarda da Lei, senta-se em seu Altar no oriente em frente ao Altar do Secretário, e se distingue por ter prendido uma Jóia em seu colar (um “Livro Aberto”), representado que nada duvidoso ou escondido deve ter.

O Orador representa Apolo, deus do Sol, responsável pela guarda da lei e pelas oratórias; é também o símbolo da Luz e tem sobre os seus ombros grande responsabilidade no êxito da Sessão da Loja. Deverá ter conhecimento da Constituição Maçônica, Regulamento e Landmarcks para impugnar tudo que estiver irregular, até mesmo em atos do Venerável.

Por isso o Orador é considerado a consciência da Loja, devendo conhecer os cânones a razão, sendo à Luz que tudo clareia como o Sol, que no simbolismo representa o Orador, sendo a Quarta Dignidade da Loja.

O trabalho do Orador é de um modo geral de improviso e tem por função uma variedade de assuntos, como dar opinião resumida sobre todos os temas ventilados em Loja; saldar aniversariantes da semana, de Obreiros e seus familiares, como também os Irmãos visitantes (uma das condições dos Landmarks); reparar possíveis defeitos, interpretações erradas ou viciadas que verificar durante o transcurso dos trabalhos o que foi dito e, apresentar um assunto como lição, desde que não tenha sido apresentado por outro Irmão. Caso seja dada alguma interpretação errada de algum símbolo, o Orador deve procurar repará-la dando um findo correto, sem, contudo, usar de meios que possam melindrar diminuir ou menosprezar a quem o fez. O Orador tem a função de orientar ao apresentador do trabalho, no sentido de não se alongar muito, ser claro e conciso; ao ler, procurar ter boa dicção, com entonação de voz adequada; postura, gestos e inflexões coretos.

É conveniente que faça ver ao Aprendiz, que a sua tese deve ser algo que traga luz aos que assistam, isto porque a Maçonaria também é uma Escola que dar lições sobre costumes dos antepassados orientais, no sentido de aprimorar hábitos e principalmente o espírito, a fim de aproximar os Obreiros do ABSOLUTO ( plano mais elevado da espiritualidade).

O Altar do Orador fica no Oriente, mas sobre nenhum degrau, em virtude de não pertencer às três Pequenas Luzes que são o Venerável Mestre, o 1º Vigilante e o 2º Vigilante. Tem em uma das suas faces uma miniatura de um “Livro Aberto” que é o Símbolo do Orador, e sobre o Altar deve constar sempre um Candelabro de uma Luz, a Constituição da sua Potência Maçônica, o Regulamento Geral da Ordem e o Regimento Interno da Oficina.

SECRETÁRIO.


É um dos mais importantes da Loja, corresponde a ARTEMIS, que muitos conhecem como Diana, a deusa LUA, por refletir nas Atas que redige a Luz que procede do Sol, isto é, do Orador, que representa a “Virtude da Esperança”, sendo a Quinta Dignidade da Loja.

É uma função que muito se assemelha a uma memória, relembra as discussões anteriores que deve ter sido anotada com seus pronunciamentos que surgiram durante o desenvolver da Sessão, devendo ser claro, conciso e objetivo, sem se alongar com pormenores sem importância, anotando somente, para que em qualquer momento no futuro seja lido e relembrado.

Seu trabalho bem executado poderá formar a História da Loja, por esse motivo sempre deve estar atento para não perder uma anotação importante ao fazer a transcrição das Atas ou Balaustres.

Seu cargo é de grande importância na Loja, pois a qualquer momento da Sessão poderá solicitar a palavra diretamente ao Venerável, e sempre terá prioridade sobre qualquer outro Obreiro. Caso tenha um Adjunto, o que é muito importante, este deverá auxiliar-lo em todos os momentos e substituir-l- em seus impedimentos, desfrutando de todas as regalias do Titular. Quando pela ocasião da assunção do seu cargo, o Venerável Mestre deve orientá-lo, dizendo:

É vosso dever registrar em Balaustre, com imparcialidade e clareza, todas as ocorrências de nossos trabalhos, competindo-vos também fazer as convocações para as reuniões e as devidas à nossa Obediência. Lembrando-vos que das decisões tomadas deveis velar para que sejam executas, contribuindo assim utilmente para o desempenho e completo esclarecimento desta Loja.

Seu Altar está localidade no Oriente, junto à Balaustrada, no lado direito de quem entra no Templo e, em frente ao Altar do Irmão Orador. Em sua superfície é colocado um Candelabro de uma Lua e o Livro de Balaustres, ostentando como Símbolo em um dos seus lados duas penas cruzadas, Símbolo do Secretário que é o Escrivão, a Lua, e sua função lhe são semelhante, pois a Lua não tem luz própria, refletindo a luz de outros astros, e o Secretário só se limita a gravar o que se passa com terceiros. Estas são as Cinco Dignidades da Loja e, agora, seguem-se alguns cargos ocupados pelos Oficiais:


TESOUREIRO


É sabido que o metal, dinheiro, não é tudo na vida, mas na Loja é comparado ao sangue que circula nas artérias e veias do corpo humano, dando-lhe vida, pois as importâncias contabilizadas são o que proporciona a vida material da Loja. Por isso, o cargo de Tesoureiro é de muita responsabilidade e de grande importância para a vida da Loja, por ser o encarregado da arrecadação dos metais como donativo, quantias procedentes de Filiações e de Arrecadações, contabilizando o movimento de caixa.

O Tesoureiro é o responsável pelo pagamento de todos os compromissos da Loja e, por fim, elabora o Relatório (Balancete) para ser apreciado pela Loja em Sessão de Finanças.

Seu Altar é situado junto a Balaustrada, à esquerda de quem entra no Templo, no Ocidente, ao lado do Orador, em plano inferior. Em dos lados seus lados ostenta “duas chaves” como seu símbolos e sobre a parte superior do Altar, o material de escrituração da contabilidade e o “Saco” (Tronco Beneficente), o que simboliza a Virtude da Caridade.

O Venerável ao revesti-lo de suas insígnias lhe diz as seguintes palavras:

Esta Jóia lembra-vos que o vosso dever é zelar pela perfeita arrecadação das contribuições dos Obreiros e de outras receitas, bem como pela exata execução das despesas da Loja. Deveis ser pontuais na entrega à nossa Obediência, de todas as taxas que por lei lhes são devidas, pois é o responsável.


CHANCELER.


O Chanceler é também denominado “Guarda dos Selos”, tem como Jóia um “Timbre”, devendo possuir qualidades especiais para o cargo, como de ser assíduo aos trabalhos, criterioso, afável e zeloso, sempre com boa disposição apresentando um ar dos mais amáveis, angariando a simpatia dos demais Irmãos.

Seu Altar está situado ao lado do Altar do Secretário, de quem é separado pela balaustrada, pois se situa no Ocidente entre o Secretário e o 2º Vigilante e de frente para o Altar do Tesoureiro. Este Altar ostenta em um de seus lados o Símbolo do cargo que é o “Timbre da Loja”. Mantém em sua superfície o Livro de Presença dos Obreiros. Representando a Virtude da Fé.

Sua função é muito importante, procedendo ao controle da assiduidade dos Obreiros, indicando o número de Sessões freqüentadas pelos os candidatos a eleições e aos eleitores da Loja, também sela todos os Atos emanados da Oficina que necessitem de Timbre, ao mesmo tempo verificam se todas as assinaturas exigidas se encontram apostas nos documentos Oficiais.

É de competência do Chanceler, entre outras coisas, comunicar ao Venerável a existência de número legal ou sua inexistência, para que seja dado início aos trabalhos. Também deverá saldar aos aniversariantes, embora o Orador também os saldem, ou seja, os Irmãos, Cunhadas e Sobrinhos, cumprindo assim um ato altamente social, tornando mais felizes os homenageados por serem lembrados, fazendo parte integrante da fraternidade que deve existir entre os Obreiros.


MESTRE-DE-CERIMONIAS.


O CARGO DE Mestre-de-cerimônias é um dos mais importantes pela missão que desenvolve no Ritual, sendo responsável pela movimentação dos Obreiros em Loja. Seu sucesso no desempenho de suas funções oferece maior brilhantismo aos trabalhos das Sessões. Este (cargo corresponde a Hércules (Mercúrio)), mensageiro dos deuses Olímpicos, pela sua circulação em Loja, sendo também o mensageiro das Dignidades.

Por ocasião do recebimento da Jóia do seu cargo pela Venerável Mestre, esse lhe transmitiu as seguintes palavras:

Cabe vos lembrar que a Ordem interna desta Loja ocorre sob vossa responsabilidade. Antes da abertura dos trabalhos deveis examinar e providenciar para que tudo esteja pronto para a realização das Cerimônias ritualísticas, cabendo-vos também a recepção dos Irmãos visitantes. Recebei como insígnia de vosso cargo este Bastão que vos é confiado como cetro patriarcal do guia que todos seguem confiantes.

O Mestre-de-Cerimônias tem como função auxiliar ao Irmão 1º Experto na Cerimônia da Loja. Seu distintivo é um Triângulo, uma Régua e dois Bastões cruzados, como estabelece o Ritual da Obediência a que a Loja está jurisdicionada. Sua circulação em Loja será portando um Bastão de cor ébano, na abertura e no fechamento dos trabalhos. Deverá ter como auxiliar um Adjunto, para substituí-lo em seus impedimentos.

O usa deste Bastão acredita-se seja oriundo de costumes grego e tem tido destaque em todas as Cerimônias ritualísticas, vindas através dos tempos, mas anteriormente somente os Reis e os Filósofos espartanos é quem os usavam como símbolo de “Força” ou de “Poder”.

O Mestre- de- Cerimônias porta ainda a Bolsa (saco) de proposta e informações, circulando ritualisticamente nas Sessões Maçônicas, com o propósito de colher, conforme o próprio nome da Bolsa anuncia “propostas e informações” escritas, que sejam de interesse da Loja ou da Ordem Maçônica. Ainda esotericamente colhe as energias fluídicas positivas depositadas pelos Obreiros.

Esta Bolsa estimula os Obreiros a apresentarem sugestões e informações, o que muito pode cooperar para o progresso dos trabalhos, mas no caso de não ter o que ajuda a fluidificação do ambiente. Todavia, a maioria dos Obreiros infelizmente participa deste Ritual, sem alcançar sua elevação espiritual e com isso realiza uma prática apenas mecânica, sem objetivo esotérico.


HOSPITALEIRO.


Desde os tempos remotos, o Irmão Hospitaleiro na Maçonaria Operativa era obrigado a circular fazendo o “Giro” com o Tronco de Beneficência, também chamado de Tronco e Solidariedade, toda vez antes do termino dos trabalhos da Oficina, hábito esse que depois passou para a Maçonaria Especulativa, portanto, um costume milenar, mas atualmente circula com a mesma ritualística da Bolsa de Propostas e Informações.

No giro ritualístico vai de Obreiro a Obreiro, os quais discretamente introduzem a mão direita fechada no interior da Bolsa, para ninguém saber o que vai ser dado ou mesmo se nada vai dar desta forma fica em sigilo, dependendo apenas da própria consciência do Obreiro, evitando assim demonstração de vaidade e promoções pessoais.

Esotericamente, na ocasião em que o Irmão Hospitaleiro se dirige a um Irmão, automaticamente o está despertando para a fraternidade que deve residir no coração de todo Maçom, acordando para o amor ao próximo, pois o óbolo colocado será para o benefício de algum Irmão ou mesmo de um Profano necessitado. É uma ritualística para incentivar a prática da caridade.

O Irmão Hospitaleiro após o “Giro” com o Tronco de Solidariedade dirige se ao Irmão Tesoureiro, o qual confere a arrecadação e anuncia ao Venerável que a tornará pública aos demais Obreiros.

Pela sua delicada função, inclusive de ajuda a enfermos, o cargo de Hospitaleiro é mais adequado que sejam profissionais da área da saúde, podendo em suas completar com os cuidados clínicos e medicinais. Sua Jóia é as miniatura de uma Bolsa ou Sacola, símbolo do “Pedinte”.

Para ser bom executor desta nobre função, o Hospitaleiro tem que dispor de tempo para visitar todos necessitados de ajuda, tanto material, quanto moral e espiritual, devendo também ser apaziguador para lares em discórdia, enfim, ser compreensivo e caridoso, de grande moral, observador.

É uma função que muito se compara a de um Assistente Social, filantrópica, de amor ao próximo, de caridade e fraterno, nunca deixando de levar ao conhecimento da Loja suas atividades externas, apresentando seus resultados positivos ou negativos.



DIACONOS.


Os Diáconos têm como Jóia uma “Pomba” como mensageiros que são. Suas funções são transmitir as ordens das Luzes aos Irmãos, além de terem de cumprir as Cerimônias eventuais da ritualística. O 1º Diácono tem assento próximo e à direita do Trono do Venerável e o liga nas comunicações com o 1º Vigilante para este por sua vez transmiti-las através do 2º Diácono, ao 2º Vigilante, bem como aos demais Obreiros. O 1º Diácono é o transmissor da palavra Sagrada recebida do Venerável, levando-a ao 1º Vigilante, para levá-la ao 2º Vigilante, com a função de transmitir suas ordens ao 2º Vigilante, bem como aos demais Irmãos.

MESTRE-DE-HARMONIA.

A Jóia que distingue este cargo é a miniatura de uma “Lira”, que é um instrumento musical, também adotado como símbolo dos músicos. O Mestre-de-Harmonia tem o poder de embelezar as solenidades, fazendo boas relações de melodias apropriadas a cada celebração. É uma função muito importante na Maçonaria, pois dela depende a realização dos trabalhos, dando vibrações suaves e elevadas, porque a música adequada incentiva à meditação, com atuação psicológica.

É o responsável, em grande parte, pelo sucesso obtido nos trabalhos da Loja, com melodias condizentes que muito enlevam as vibrações por ajudarem a concentração, entretanto, muitos não parecem sentir essa responsabilidade por não terem ciência dos efeitos psicológicos da música no espírito humano, que funcionam até nos animais e nas plantas.

É importante que o Mestre-de-Harmonia, antes da Sessão programe as melodias que deverão ser executadas, nunca as colocando de maneira que divirjam dos sentimentos da solenidade. As melodias não só devem ser escolhidas para as solenidades do Templo, como para os momentos que as antecedem nas várias dependências da Loja.

Não devemos estabelecer confusão com relação aos termos Templo e Loja. O “Templo” é um Santuário onde as Sessões deverão se realizar com as mais altas vibrações espirituais, requerendo o maior respeito e conscientização dos participantes, e a “Loja” é o conjunto formado pelo Templo e demais dependências do Prédio, também o termo Loja pode se referir à própria Sessão, quando o Venerável enunciar: “Em Loja meus Irmãos”.

Por esta diferença, as melodias devem ser compatíveis com o ambiente a que se destinam e com os trabalhos que estiverem se processando, entretanto, o fundo musical deve ser ouvido desde o início, quando na Sala dos Passos Perdidos, com melodias que enlevem o espírito preparando-o para o início da Sessão de mais alta espiritualidade como a do Templo.

No átrio, onde os Obreiros só devem entrar em silencio, paramentados e com suas insígnias, as melodias podem ser de estilo religioso por ser local onde o Maçom faz sua preparação espiritual para os trabalhos, deixando para trás as coisas do mundo profano, fazendo também sua introspecção.

Na entrada ritualística deve o fundo musical ser uma marcha suave para que todos se sintam bem passando a ocupar seus respectivos lugares. É importante na abertura do Livro Sagrado que seja executada uma melodia de câmara ou mesmo religiosa.

Terminados os trabalhos com o fechamento do Livro Sagrado (Livro da Lei), as melodias podem ser mais alegres e finalmente na saída de todos, sob o comando do Mestre-de- Harmonias deve ser outra vez a melodia no ritmo de marcha lenta. Não há necessidade de fundo musical nas Sessões de caráter econômico, onde não são requeridas finas vibrações.

A música tem propriedade de modificar os sentimentos e, conforme for seu gênero, pode animar, estimulando ou também esmorecendo, entristecendo, mexendo com íntimo de cada um. Ela dá vida quando bem dosada e abrilhanta toda e qualquer solenidade, seja religiosa ou profana. Todavia, basta que haja música no recinto, ela tem de ser escolhida e de acordo com o ato em processamento, para que sua finalidade seja alcançada.


COBRIDOR.


A insígnia G Espadas Cruzadas guarda do Templo ou “Cobridor Interno” é uma Jóia com a gravação de Duas Espadas Cruzadas que o Venerável, ao investi-lo no cargo, profere as seguintes palavras:

Estas Espadas cruzadas indicam que só deveis dar ingresso em nosso Templo aqueles que têm direito a tomar parte em nossos trabalhos. Simbolicamente, os ferros, em guardo para o combate, nos ensinam a nos colocar em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente as nossas ações.

O Cobridor deverá exigir dos Irmãos que só entrem nos Templos paramentados e, revestidos de suas insígnias. Para cumprimento de suas funções, jamais poderá afastar-se da porta do Templo, em hipótese alguma. Mesmo estando sentado, deverá segurar sua Espada.


1º EXPERTO.


O cargo de 1º Experto deve ser exercido por um Irmão que deve ser dedicado ao trabalho, conhecedor profundo no Ritual para o bom desempenho de suas funções. O nome “Experto” é em virtude de ter de usar de muita argúcia para o “Telhamento”, exame que deve ser procedido nos visitantes não conhecidos, antes sua entrada no Templo na qualidade de Maçom Regular, que necessita de observação para evitar que os não regulares ou os curiosos invadam os Templos.
É o Oficial que realiza os atos efetivos da Loja, sendo o executor das decisões dos oficiais que compõem as Três Luzes, cabendo-lhe cuidar de preparar os Profanos para a iniciação, conduzindo-os e instruindo-os para as “viagens” das provas que deverão passar; deve ficar atento, não permitindo que Irmãos façam “chacotas” com os candidatos, por ser a Iniciação um ato de relevante valor moral e espiritual, merecendo o maior respeito.

Este cargo tomou esta denominação de “Irmão Experto”, no Rito Moderno, mas nas Lojas Francesas no Século XVII, tinha a denominação de “Irmão Terrível” e, em 1805, recebeu a denominação de “Primeiro Experto”.

É o substituto do 1º e, do 2º Vigilantes nos seus eventuais impedimentos e ausências. Tem ainda a prerrogativa de substituir qualquer outro Oficial que não tenha Adjunto. ÉW também sua incumbência nas eleições distribuir as bolas ou cédulas de votos, bem como de recolhê-las e de acompanhar sua apuração.

Sua Jóia é um “Punhal”, o qual, segundo o Escritor Frau Abrines “é o emblema do castigo que merecem os perjuros e do remorso que deve despedaçar-lhe o coração”, isto porque o Punhal é uma arma ofensiva. Entretanto, os Maçons o usam como símbolo de luta que todos os Irmãos devem travar em defesa da liberdade de pensamentos.

Por derradeiro, vale lembrar que o Irmão Experto cabe servir de apaziguador de qualquer desencontro entre o Venerável e os Vigilantes, reprovar até mesmo o Venerável, em hora que não tenha a presença de Aprendizes e/ou Companheiros.


COBRIDOR EXTERNO.


Tem essa denominação vinda da Maçonaria Operativa, quando a construção de um Edifício não atingia a cobertura pelas telhas, passando para a Maçonaria Especulativa, onde o recinto dos trabalhos era “coberto” pelo Cobridor do Templo, para evitar somente a entrada de curiosos ou outros Profanos com segundas intenções ou mesmo de Maçons irregulares, cuja penetração indesejável é denominada de “Goteira”.

Outrora na Maçonaria Operativa, os Obreiros se reúnem em locais de faces acesso a estranhos e por isso necessário se fazia a montada de uma guarda, a exe3mplo dos “Querubins” que guarneciam as portas do “Paraíso”.

No caso de haver Cobridor Externo, o Telhamento de visitantes, os exames de Sinais, Toques e Palavras, poderá ser executado pelo Irmão “1º Experto ou o Irmão “Mestre –de- Cerimônias”.

Atualmente esse cargo não é mais necessário, em virtude de as Lojas serem instaladas em prédios com toda a segurança que impedem, por si só, a entrada de curiosos e impostores.



MESTRE-DE- BANQUETES.


Este cargo não é oriundo da Maçonaria Operativa, procede da Maçonaria Especulativa. Suas funções são as mais agradáveis, cuidando dos preparativos dos Banquetes, providenciando para que nada falte e que tudo transcorra na melhor ordem possível.

A Jóia deste cargo é uma “Taça” ou uma “Cornucópia” (do latim cornucópia) = (vaso coniforme que se apresenta cheio de flores e frutos), estes dois símbolos são de saudação e alegria.

A função de Mestre-de-Banquetes muito colabora para a confraternização dos Irmãos, através da promoção de eventos festivos, proporcionando animação, alegrias, momentos agradáveis e felizes, aproximando as famílias dos Maçons, intensificando as amizades já existentes, fazendo fluírem outras novas.

De todos os eventos festivos, os que mais têm obrigação de realizar são os de comemoração pela Iniciação de Aprendizes e os tradicionais da Maçonaria: o de Solstício de Verão ou de São João Evangelista, o qual deverá também ser realizado no dia 27 de dezembro, pois é o Patrono dos Graus Filosóficos.

As demais festas, sem datas previamente marcadas, são a critério de cada Loja, como de aniversários, Bodas, datas patrióticas ou mesmo de uma simples confraternização. Em todos esses casos, a responsabilidade do sucesso cabe inteiramente ao Irmão Mestre-de- Banquetes.

PORTA-BANDEIRA.

De acordo com o Parágrafo único do Art. 30 da Lei nº 5.700 de primeiro de setembro de 1971, o qual estabelece a forma de apresentação dos símbolos Nacionais, o Grande Oriente do Brasil regulamentou, com instruções normativas, o uso e culto do Pavilhão Nacional.

Nessas condições, o Grande Oriente do Brasil determinou q ue todas as Lojas mantenham o Pavilhão Nacional e que o Porta-Bandeira nas solenidades deverá erguê-lo e os demais Irmãos presentes entoar o Hino Nacional quando no inicio dos trabalhos e no encerramento, ser entoado o Hino a, dando à Oficina um cunho patriótico.

O Irmão Porta-Bandeira, ao ser empossado em seu cargo, recebe a Jóia que o distinguirá, que é uma miniatura do Pavilhão Nacional, e nele nada tem de maçônico, apenas segue os costumes enaltecedores usados pelo mundo profano.

A Maçonaria brasileira vem de longa data cultuando o Pavilhão Nacional, mas o seu uso passou a ser obrigatório nas Lojas do Brasil, pelo que determina o Decreto número 625 de 17 de julho de 1920, o qual foi regulamentado pelo Grande Oriente do Brasil.


PORTA-ESPADA.


Seu assento em Loja é no Oriente ao lado esquerdo, oposto ao do Irmão 1º Diácono, deixando assim em pouquíssimas oportunidades o seu assento para ir ajudar ao Venerável.

Este cargo não tem quase atividade nos trabalhos de uma Oficina, só sendo ativados em ocasiões especiais, como nas Sessões Magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação. Como auxiliar do Venerável, apenas carrega a Espada Flamejante sobre uma almofada, sem, contudo, poder ou ter direito de tocá-la ou pegá-la.


PORTA-ESTANDARTE.

O Estandarte ou vexilo sempre foi muito usado em instituição de vários gêneros, como esportivo, religioso, filosófico ou até militar. Embora faça parte integrante da tradição maçônica, ele nada tem que o ligue à ritualística maçônica.

Não obstante, tem grande significado para a Loja, indicando sua personalidade jurídica e o seu condutor o transporta orgulhoso e alternadamente, segurando o Bastão ao qual ele se acha preso em um de seus lados, geralmente em sua parte superior.


Porta – Estandarte,


O Porta Estandarte, ao ser empossado recebe a Jóia representativa do seu cargo, que é uma miniatura de um Estandarte, a qual deverá ficar presa na ponta do colar.

O assento do Irmão Porta-Estandarte é na balaustrada do Oriente em sua cadeira à frente do Irmão Secretário, e a direita de quem entra no Templo. Ele é uma figura que destaca a presença da Loja no meio da multidão, por isso deve se apresentar com o maior garbo possível, para ser digno de elogios.



BIBLIOTECÁRIO



Embora não sendo uma função maçônica, o Bibliotecario0 é considerado o Zelador da Fonte da Sabedoria. É um cargo que o ocupa um bom conhecimento de cultura geral, por ter de discernir sobre assuntos de todos os gêneros. É um serviço que muito auxilia o desenvolvimento intelectual dos Irmãos, cooperando para o progresso cultural e moral dos Maçons.

É um trabalho que requer muita dedicação, começando pelos registros em livros próprio dos volumes que entram e saem a título de empréstimos, catalogando os livros por assuntos, mantendo a boa conservação evitando sua deterioração por poeira, mofo ou insetos.

Compete ao Bibliotecário divulgar em Loja os livros que estejam sob sua guarda e cuidados concitando aos Irmãos a consultá-los para adquirirem novos conhecimentos. Deve propor e dirigir campanhas para a aquisição, até mesmo por doações de novos exemplares, no sentido de fazer crescer o número de unidades, num afã de sempre melhorar e ampliar a Biblioteca.

Deve ter conhecimento de onde se encontram os exemplares procurados pelos interessados, bem como a localização dos assuntos; para isso, deverá manter em dia um ficharo indicador de todo acervo constante da Biblioteca.

O Bibliotecário deve propor melhorias para o serviço e para o bom desempenho de suas funções, apresentando sugestões que deverão ser instruídas com justificativas. Balancear o movimento da Biblioteca, pelo menos de seis em seis meses, para que seja ajuizado o interesse que está despertando entre os Irmãos.


OBSERVAÇÕES FINAIS.

Outros cargos poderão ser criados pela Veneravel Mestre da Loja, tantos quantos forem necessários ao bom desempenho dos trabalhos, como também poderão ser extintos por ele, os já existentes, desde que não sejam os pertencentes às Luzes e demais Dignidades e Oficiais.


ACLAMAÇÕES NOS RITOS PARATICADOS

ACLAQMAÇÕES NOS RITOS PRATICADOS NO BRASIL:

HUZZÉ... HUZZÉ... HUZZÉ NO RITO ESCOCÊS

GLÓRIA... GLÒRIA... GLÓRIA NO RITO BRASILEIRO

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE NO RITO FRANCÊS OU MODERNO.

ENQUANTO QUE NO RITO DE EMULAÇÃO QUE É CONHECIDO COMO DE YORK NO BRASIL, SÓ EXISTE ACLAMAÇÃO NAS SESSÕES DE

BANQUETES.

É uma aclamação praticada no início e no final dos trabalhos maçônicos; considera-se parte “sigilosa” pelas suas místicas e pelos seus resultados.

Esta aclamação é exercitada com plena força pulmonar e como se obedecesse a uma batuta, num mesmo tempo, em uníssono. Mas qual é o significado ritualístico desta aclamação?

Fisiologicamente serve para expulsar as angústias, pressões e quaisquer outros desconfortos que o Maçom possa estar retendo, propiciando-lhe com isto grande alívio para a realização das suas atividades laborais.

Numa Sessão tumultuada, basta que o Venerável Mestre interrompa a discussão e ordene a aclamação para que os ânimos voltem a ficar serenados, pois o som que produz desperta energias ocultas, tratando-se de um bem que a todos atinge. Por ser uma prática mística, o Maçom a usa tão-somente dentro da Loja.

No entanto, o Irmão já experimentou usar essa exclamação, no recinto do seu lar, quando por alguma depressão, ou algum indício de conflito? Faça experiência e descobrirá uma nova faceta desta benesse maçônica. Da mesma forma pode ser usada a Bateria e – porque não o “sinal de socorro”.

A Maçonaria propicia aos seus adeptos um sem número de benefícios que, por ignorância, falta de Fé e sabedoria, o Maçom não descobre. A aclamação HUZZÉ pode significar Viva Hurra e mesmo e meso equiparar-se ao vocábulo hindu “AUM” Pelo qual se designa a Divindade.

No Rito Francês ou Moderno é usada, como frisei acima, Liberdade!, Igualdade! e Fraternidade! Ao invés de HUZZÉ. As antigas Lojas Escocesas usavam “HUZZA” (Viva o Soberano, o rei) e no Escocês Antigo e Aceito usa-se “HUZZÉ, HUZZÈ, HUZZÈ”, como vimos, no início e no final dos trabalhos maçônicos, para que de posse das nossas plenas energias possamos ter grande alívio interior para um bom desempenho de nossos trabalhos em Loja.



ESTUDO SOBRE A ABERTURA DO LIVRO

DA LEI NO GRAU DE APRENDIZ.


Neste Grau o Livro da Lei é aberto no Salmo 133, que versa sobre a Fraternidade Universal. Dá-se o nome de Salmo aos cânticos simultaneamente religiosos e políticos dos Israelitas.

Ezequiel e seus discípulos foram os responsáveis principais pela fixação por escrito das tradições israelitas durante a estada na Babilônia e depois intensificas pelas várias gerações de escribas após a restauração de Israel. Assim sendo, foram se formando várias coleções de Livros de Salmos. O nome hebraico do livro é “Tehillim” que significa Cântico de Louvor.

A autoria do Livro de Salmos é na sua maioria atribuída a Davi, alguns, porém são atribuídos pelo próprio texto literário a Azaph, a Moisés, e existem outros que são outros que são simplesmente anônimos.

O conjunto de Salmos que vão de 120 a 134, no total de 15, são chamados de Salmos graduais, cânticos de subida ou ramagem. Estes grupos de Salmos se dividiram em subgrupos, cada um deles com três Salmos.

Os dois primeiros grupos de 120 a 125 tratam da fonte e do princípio da adoração, isto é, pressão externa sobre a alma piedosa, expectativa confiante na intervenção de Deus e na percepção da tremenda estabilidade, poder e justiça que existe nele; o pensamento é igualmente focalizado na seleção de Sião como o eixo em torno do qual giram os propósitos do Senhor com os homens.

O terceiro grupo de 125 a 128 tem mais em comum com a literatura de sabedoria. O ponto de vista é muito mais geral externo e filosófico que em qualquer dos outros doze cânticos; não é feita menção sobre a misericórdia Divina, nem sobre a oração e os cultos no santuário, nem sobre a casa de Davi. A ênfase sobre a vida do lar e em família é peculiar a esse terceiro grupo. O quarto grupo de 129 a 131 é intensamente pessoal e devocional, mas não existe explosão íntima de Fé e alegrias, como nos primeiros dois grupos. O tema é a disciplina na paciência.

O quinto e último grupo que vai de 132 a 124, é o grupo denominado pelos conceitos de seleção Divina concerto, comunidade e santuário. Há um senso bem real sobre a herança do passado histórico. É neste grupo que está incluído o Salmo 133 que é o Salmo da Fraternidade, o qual abre os trabalhos do Grau de Aprendiz estando assim enunciado:

“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos habitem em união. É como o óleo precioso derramado na cabeça, que desce sobre barba de Aarão, e que desce à orla de suas vestes. É como o orvalho de Hermon, que desce sobre o monte Sião porque ali o Senhor derrama a Sua bênção e a vida para sempre.


OS SIGNIFICADOS DAS PALAVRAS
DOS MESTRES DOS MESTRES
NO CERNE DOS SALMOS QUE TANTO
UTILIZAMOS EM NOSSOS TRABALHOS.



Oh! “Quão bom e quão suave é que os irmãos habitem em união...” Este poema enfoca a simpatia comunal e a gentileza fraternal.

É usualmente assumido que a habitação conjunta, aqui falada, se refere à união do povo nas primeiras festividades. A união era muito desejável entre os colonos que haviam voltado para as circunvizinhanças de Jerusalém.

Existe um ponto de vista alternativo de que o Salmo talvez tenha sido escrito para encorajar os exilados retornados, a se estabelecerem em Jerusalém. Além disso, a unidade de um sangue e de uma tradição comuns precisava ser reforçada e aumentada por meio de amizade e íntima proximidade. E esse sentimento de amizade e união tornava os mesmos verdadeiros Irmãos.

Durante o sofrimento no cativeiro e depois na alegria e, na liberdade, esta união foi o que fortaleceu o espírito de Fé para a vitória. “É como Óleo precioso derramado na cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Aarão, e que desce à orla de suas vestes.

A ênfase do Salmista recai sobre as vantagens de u estabelecimento íntimo e compacto. Ele ilustra isso com o óleo especial de consagração que, no caso do Sumo Sacerdote, foi derramado na sua cabeça e se espalhava por toda sua pessoa, até as fímbrias de suas vestes. Em outras palavras, a unidade é uma coisa rara e abençoada, e em especial quando sua influência se espalha pela sociedade. O óleo era valioso produto da terra e seu uso era variado.

Dizia-se que as palavras de um homem eram mais suaves do que o óleo, e o nome do amado é comparado ao óleo precioso. O óleo como condimento era uma parte importante na alimentação, e fazia o rosto reluzir.

Era medicinal e empregado na função de feridas, sendo usado como ungüento refrescante, especialmente depois do banho. O emprego do ungüento era sinal de alegria e de elegância nas festas e era omitido durante o jejum e o luto. Era a base da mistura de perfumes tais como a mirra e o nardo. Sendo também ungüento cerimonial.

Estas unções eram somente em pessoas escolhidas por Deus para exercer a função de rei, profeta e sacerdote. Aarão, por sua iniciação, quando recebe literalmente um banho de óleo e sangue de Cordeiro, como pode ser observado em Êxodo 29:20-21.

Os hebreus tinham profunda consideração pela barba, atributo do homem que, com ela, mostrava sua dignidade. Não era necessário somente ter a barba e por ela ter zelo, pois se descuidar dela era sinal de excentricidade, doença mental ou luto. Mandar raspar ou arrancar-la era gesto fortemente vergonhoso, assim como era proibido cortar sua extremidade.

Deste modo, observamos que o óleo foi derramado sobre a consciência de Aarão. Desceu sobre a sua Dignidade e ao deslizar pelos ombros, o óleo atingiu as duas pedras de ônix que traziam o nome das tribos de Israel, preservando assim imagem de unidade.

“É como o orvalho de Hermon, que desce sobre o monte de Sião; porque ali o Senhor derrama a sua bênção, a vida para sempre... Hermon é a montanha onde termina a cordilheira do Antilibano, que é nua, quase desabitada, rochosa; é a pedra bruta onde começa o trabalho do Aprendiz.

O Hermon eleva-se a uma altitude de 3.000 metros e tem três picos. Seu cume está permanentemente coberto de neve. Sendo um dos mananciais do Jordão.

Na tradição, o monte de Sião foi o, limite Norte das conquistas dos hebreus sob a direção de Moisés e Josué e o limite norte do território de Manasses, que por sua vez é o limite do Aprendiz.

O Salmo compara o óleo que ungiu Aarão ao orvalho refrescante, pesado como o do Hermon, que também caía sobre o Sião e que é tão importante nas regiões como a Palestina, onde a precipitação de chuva, sozinha, é geralmente insuficiente para a produção de boas colheitas.

A bênção é concedida como comunicação da vida, renovada e contínua. Com a vida vêm o vigor, a força e o êxito que trazem a PAZ da mente e a Paz com o Mundo.


PARA CLAREAR MAIS UM POUCO A NOSSA MENTE
CONVÉM TERCER
UM PEQUENO COMENTÁRIO
PERTINENTE A ABERTURA NO GRAU DE COMPANHEIRO.


Neste Grau o Livro da Lei é aberto no trecho de Amós, 7:7-8 que versa sobre o Fio de Prumo. O Livro de Amós reflete um período de paz e prosperidade sob o cetro de Joroboão II. Este livro é o terceiro dos dozes profetas da Bíblia hebraica e latina; o segundo da Grega, sendo também o mais antigo dos livros proféticos. Apresenta três grandes partes:

1º) O Julgamento dos poucos;

2º) Os discursos;

3º) As visões.
Nas quais está incluído o Fio de Prumo para a destruição (3ª visão).
Podemos dizer que Amós é o profeta da autenticidade. Toda a sua pregação é um apelo enérgico aos valores verdadeiros, ao culto sincero, à prática efetiva da justiça, à procura genuína de lahweh (Jeová) e do bem. Amós prega, a ruína, à morte, o fim de um povo; mas ele ama a vida, deseja a plena vitalidade de seu povo, Amós é o profeta da Justiça. É o seguinte o trecho sobre o Fio de Prumo, o qual abre os trabalhos os trabalhos no Grau 2.

Isto me mostrou Ele; eis que estava Jeová junto a um muro, feito a Prumo. Jeová disse-me: que vês tu Amós? Eu respondi: um Prumo. Então disse Jeová: Eis que porei um Prumo no meio de meu povo de Israel, e não tornarei a passar por ele.

Neste trecho de Amós, observamos dois momentos: o primeiro quando o segundo ouve. Ambos versam sobre calamidade na espera da religião e da política. O tecido inteiro da nação estava tão apodrecido que o colapso final era inevitável.

O próprio Deus colocara o Prumo. Israel fora medido, fora pesado, e fora achado em falta. Tão convencido estava o profeta da inevitabilidade do julgamento, que nem ao menos pôde orar pedindo um andamento.

Os lugares sagrados da Palestina, geralmente usados por Israel para uma mistura entre os ritos pagãs originais com adoração a Deus, tornar-se-iam desolados; assim também sucederia aos santuários oficiais em Betel, Gilgal, etc. Os pilares, que sustentavam o edifício religioso de Israel, foram encontrados totalmente tortos pela linha de medir de Deus e a tempestades do julgamento haveria de derrubar a todos por terra.

O mesmo se aplicava à estrutura política; estava irreparavelmente torta e instável e inevitavelmente cairia, no dia em que Deus se levantasse contra a casa de Joroboão. O Fio de Prumo é representado fixado no centro de um arco de abóbada.

É Símbolo da Coluna do Sul e, segundo e, segundo nos esclarece o Pesquisador maçônico Ragon, significa que devemos possuir e retidão de julgamento que nenhuma ligação de interesse ou de parentesco seja capaz de perturbar; Acrescenta o Pesquisador retro mencionado que o 2º Vigilante contrasta com o 1º Vigilante pela sua doçura.

Ele compreende tudo e sabe desculpar o que é desculpável, constrangido a desculpar um erra. O iniciante dirige-se a ele com confiança, adivinhando que qualquer erro pode ser reparado sob a égide da perpendicular ou Fio de Prumo.

Este instrumento determina a vertical que incita o espírito a descer e a subir. Aprofundando, descobrindo nossos desfeitos e nos elevamos acima da plenitude geral, desculpando os defeitos alheios. O Fio de Prumo dá a direção do centro da terra; é o símbolo da profundidade do conhecimento e de sua retidão;